Esri Portugal planta uma árvore por cada participante no Encontro de Utilizadores
Na sequência de um verão quente e dos incêndios florestais que deflagraram país, um pouco por todo o território, a Esri Portugal, em conjunto com a Quercus e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), decidiu promover a plantação de espécies autóctones numa parcela do território nacional.
A ideia denominada Pla(n)taforma ArcGis, que pretende ajudar o país a recuperar desta situação e apoiar o programa “Criar Bosques”, foi apresentada no Encontro de Utilizadores Esri Portugal (EUE), que decorreu recentemente, na Culturgest, em Lisboa.
A par deste encontro e das diversas apresentações centradas este ano na ‘Transformação Digital’ e na comunidade de utilizadores de Sistemas de Informação Geográfica (SIG), a iniciativa tinha como objetivo plantar uma árvore por cada participante no EUE 2016, onde estiveram cerca de 1000 participantes.
Nuno Sequeira Matos, em representação da Quercus aproveitou a ocasião para explicar melhor o projeto, “que tem vindo desde 2008 e que até à primavera do ano passado já plantou cerca de 400 mil plantas”. Para além disso, esta iniciativa visa plantar nos bosques espécies autóctones, características da “nossa flora” através da colaboração de diversas entidades que têm promovido “a recuperação e regeneração da nossa floresta”.
Mais do que isso, esta ação, integrada no projeto ‘Criar Bosques’ e que conta com a colaboração indispensável do ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas), da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e do Corpo Nacional de Escutas (CNE)”, faz também “a recolha de sementes de plantas” que serão depois recuperados em viveiros.
Para finalizar, o responsável agradeceu ainda pelo “esforço coletivo”, em torno “de uma mensagem que é preciso passar à sociedade”, através da conservação e preservação da floresta, da biodiversidade e da Natureza.
Seguiu-se Nuno Lacasta, presidente da APA que veio enaltecer o carácter desta iniciativa, feita “pelas razões certas” e na certeza “de que continuarão a fazer do género em anos vindouros”. O responsável aproveitou ainda para sublinhar a consciencialização face às alterações climáticas e o “conjunto de estratégias nacionais de adaptação que o país tem vindo a desenvolver”.
Mais do que as diversas estratégias, Nuno Lacasta destaca porém a “importância crucial” de plantarmos árvores, de forma a “protegermos o país e as nossas populações”. Acima de tudo, o responsável considera que esta é altura certa para este tipo de iniciativas sob “o pretexto da mudança do clima”, mas também para as novas gerações que começa a “perceber que ao plantar árvores e outros sistemas arbóreos nas nossas cidades, vai ajudar a salvar vidas”.
O projeto Pla(n)taforma ArcGis permitirá assim, plantar “cerca de 1000 árvores”, ou seja, uma por cada participante neste encontro, num local próximo de Lisboa, num raio com máximo de 100 quilómetros.