A empresa municipal Esposende Ambiente arranca com o projeto-piloto Biocávado, que compreende a compostagem doméstica e comunitária de biorresíduos, tendo assim o objetivo de distribuir 300 compostores e 180 baldes para depósito nos compostores comunitários.
Marinhas e Fonte Boa acolhem, na próxima sexta-feira, 17 de novembro, as sessões de sensibilização que vão percorrer todas as freguesias do concelho, de forma a elucidar a população para os benefícios da compostagem.
“A tarifa de deposição de resíduos indiferenciados na Resulima é, atualmente, de 43,63 euros por tonelada, o que representa para o Município de Esposende um custo de cerca de 850 mil euros por ano. A este valor acresce a taxa de gestão de resíduos, cobrada pelo Estado, de 25 euros por tonelada. No total, o Município paga 1.300.000 euros por ano. Mas importa referir que, em 2024, a tarifa da Resulima passa para 60 euros por tonelada e a taxa de gestão de resíduos passa para 30 euros a tonelada”, alertou o presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira.
O município tem implementado diversas ações que contribuam para o aumento da reciclagem, com o objetivo de serem alcançadas as metas ambientais, facilitando o depósito de resíduos, como os ecolugares, destinados a objetos de grandes dimensões e prepara-se para adotar modelo idêntico na recolha de restos de exploração agrícola ou florestal, como relva e arbustos, usualmente depositados nos contentores comuns e que muito contribuem para o aumento da quantidade depositada em aterro.
Cláudia Valente, da empresa responsável pela gestão do projeto, a BioRumo, informou que 37% dos resíduos depositados em ecopontos são biorresíduos e “podem ser valorizados pela compostagem, promovendo a economia circular, por via do ciclo da matéria orgânica”.