Escolas unem-se a centros de investigação científica para melhorar o ensino das ciências
Centenas de Clubes Ciência Viva, agora criados nas escolas portuguesas em colaboração com o Ministério da Educação, serão uma via rápida de acesso dos alunos à ciência mais actual que se faz hoje em Portugal, em instituições científicas, universidades e empresas de base tecnológica.
Nesta fase inicial, segundo a nota enviada, 237 escolas aderiram à rede de Clubes Ciência Viva na Escola, abrangendo metade dos concelhos do país, com 825 professores envolvidos nas equipas de coordenação. Estão previstos vários encontros entre escolas e Centros Ciência Viva das suas regiões, o primeiro dos quais em Lisboa, onde estarão cerca de duas centenas de diretores, professores e cientistas.
O ponto de partida será dado no Pavilhão do Conhecimento, esta sexta-feira, 7 de dezembro, com as primeiras alianças institucionais entre escolas e organizações de referência do sistema científico e tecnológico nacional. Estarão presentes o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, e o diretor-geral de Educação, José Vítor Pedroso.
Promovidos pela Direção Geral de Educação e a Ciência Viva, os Clubes Ciência Viva na Escola são novos espaços de ciência, para promover o acesso de todos os alunos a práticas científicas inovadoras.
De assinalar que as escolas portuguesas estão a criar instalações próprias para o funcionamento destes espaços de ciência, com equipas de coordenação constituídas por professores de diferentes disciplinas. Os Clubes Ciência Viva serão espaços privilegiados de encontro com instituições científicas, empresas e organizações da cultura.
Para a organização das suas actividades e das suas colaborações institucionais, este movimento pela ciência nas escolas portuguesas conta com a experiência da rede de Centros Ciência Viva, ela própria criada também por parcerias entre instituições científicas, universidades e autarquias.
Pode consultar o programa completo aqui.