É já entre esta quinta-feira, 15 de junho, e sábado, 17 de junho, que arranca a época balnear em Portugal, com 245 praias a funcionar. Todavia, a associação ZERO mostra-se preocupada com a qualidade das águas balneares e das praias.
Em 2021, Portugal considerou para efeitos da legislação da qualidade da água, 643 águas balneares (praias), tendo 577 apresentado excelente qualidade (89,7%) e duas má qualidade (0,3%). Em 2022, informação agora divulgada, de um total de 666 águas balneares, 565 apresentaram excelente qualidade (84,8%) – um decréscimo de 5% – e oito apresentaram má qualidade da água (1,2%) – um valor quatro vezes superior.
De acordo com as Portarias respetivas de cada ano, o total de águas balneares em funcionamento é de 658 em 2023. Há um conjunto de seis novas praias na listagem, três interiores no Continente e três costeiras nas Regiões Autónomas.
Das oito águas balneares que tiveram classificação “má” em 2022, as três praias interiores não abrem em 2023 (Cascata da Cabreia em Sever do Vouga, Melres em Gondomar e Quinta do Alamal), mas as cinco costeiras estarão a funcionar. A Praia do Areínho, em Arouca, também deixou de ser uma água balnear este ano.
A ZERO, em pesquisa, verificou que:
⦁ Há muitas análises por reportar no Sistema de Informação;
⦁ 10 praias já tiveram até agora uma análise que levou ao desaconselhamento ou proibição de banhos;
⦁ 4 praias já tiveram até agora duas análises que levaram ao desaconselhamento ou proibição de banhos (Poças do Gomes – Doca dos Cavacas no Funchal, Inatel e Pescadores em Albufeira e Amoreira-Rio em Aljezur);
⦁ 4 praias encontravam-se interditadas pelo Delegado Regional de Saúde e 3 praias foram interditadas por um curto período face aos resultados elevados das análises.