A EPAL vai tornar-se o “primeiro operador mundial do setor da água energicamente autossustentável”, anuncia a empresa em comunicado. Desenvolvido por uma equipa multidisciplinar da EPAL, com o apoio de empresas e instituições de referência – INESCTEC, IST, TUV e INEGI, o Projeto vai permitir que a empresa venha a alcançar a “neutralidade de emissões, produzindo a sua própria energia a partir de fontes renováveis, através da instalação de centrais de produção de energia hidroelétrica nas suas condutas de água, eólica e fotovoltaica, retirando ainda partido do storage nos reservatórios existentes”. Uma verdadeira aposta na sustentabilidade ambiental e económica, reduzindo a exposição da empresa ao mercado energético.
A EPAL tem como objetivo, até 2025, tornar-se o primeiro operador mundial do setor da água energeticamente neutro, reforçando a sua eficiência energética, produzindo energia elétrica a partir de fontes renováveis, resultando na eliminação 38 mil toneladas de emissões de CO2. Uma estratégia alinhada com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável nas Nações Unidas e o Roteiro Nacional de Baixo Carbono 2050.
Segundo a EPAL o setor das águas é “responsável por um consumo de energia elétrica superior a 1000 GWh/ano, valor correspondente a mais de 2 % do consumo total de energia elétrica do País”. O Grupo Águas de Portugal “consome cerca de 700 GWh/ano, dos quais 140 GWh/ano são consumidos na EPAL, representando cerca de 0,3% do consumo nacional de energia elétrica”, refere a empresa.
A Academia das Águas Livres da EPAL lançou, no passado dia 26 de novembro, o Curso Avançado de Energias Renováveis no Setor da Água, o qual reúne a reconhecida competência de 10 entidades formadoras, como a NOVA SBE, a NOVA FCT, o IST, a LISBOA e-nova, a ADENE, o INESCTEC, o INEGI, a TUV Rheinland, a AdP Energias e a própria EPAL, para reforçar as competências dos quadros portugueses para liderarem o processo de Ação Climática, promovendo o aumento de competividade das empresas nacionais do setor.