A EPAL (Empresa Portuguesa de Águas Livres) garante, em comunicado à imprensa, a “excelente qualidade da água fornecida para empresa”, após uma peça transmitida pela SIC ter criado alarme para esta questão.
A pesquisa dos PFAS (compostos perfluoroalquilo e polifluoralquilo) está prevista na Diretiva (UE) 2020/2184 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro de 2020, relativa à qualidade da água destinada ao consumo humano e a água da EPAL cumpre os parâmetros.
A empresa efetua, no âmbito do seu Plano de Controlo da Qualidade da Água, “a monitorização sistemática dos 20 PFAS previstos na Diretiva, em pontos de amostragem representativos nas origens que utiliza para produção de água destinada ao consumo humano e, também, à saída das Estações de Tratamento de Águas”.
O Plano de Controlo da Qualidade da Água no Sistema de Abastecimento da EPAL (PCQA) contempla o controlo das origens utilizadas na produção de água destinada ao consumo humano, o controlo dos processos de tratamento desenvolvidos nas Estações de Tratamento (ETA) e o controlo da água tratada ao longo de todo o sistema de transporte e distribuição da Empresa, até à torneira do consumidor final. Este plano é executado por laboratórios que estão dotados de equipamentos de última geração e dispõem recursos humanos especializados que possibilitam a análise da totalidade dos parâmetros da qualidade da água definidos na legislação vigente.
A qualidade da água fornecida aos municípios e distribuída aos consumidores diretos na cidade de Lisboa é assegurada pela EPAL através da análise de mais de 25 mil amostras de água por ano. Estas amostras são colhidas em cerca de 1.500 pontos de amostragem representativos de todo o Sistema de Abastecimento da Empresa nas quais são realizadas mais de 300 mil análises para verificar o cumprimento dos requisitos legais aplicáveis.