Inovação na energia sim, mas sem os consumidores a pagar mais pela luz ao final do mês. Esta foi a ideia base da mensagem enviada em fevereiro pela Entidade Reguladora dos Serviços Energético (ERSE) à REN, em relação ao investimento de 48 milhões de euros que a empresa propunha fazer para ligar a central eólica flutuante da EDP Renováveis, à rede nacional de eletricidade em terra, noticia o jornal de Negócios.
O regulador mostrou dúvidas em relação a este investimento pois iria pesar nas tarifas de luz, onerando os consumidores. Depois deste parecer e na necessidade de ser tomada uma decisão rápida, o Governo interveio para desbloquear esta situação, com a criação de um grupo de trabalho que juntou o secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, a EDP e a REN.
Agora, o Governo propôs ao regulador algumas alterações de fundo ao Windfloat, que tem um custo total estimado de 115 milhões. Propostas estas que foram aceites em Conselho de Ministros na passada semana.
