(Entrevista) EMAC promove discussão sobre ambiente urbano
De 10 a 17 de Setembro, realiza-se a terceira edição do maior evento sobre sustentabilidade em Portugal, no Centro de Congressos do Estoril. Sendo uma das entidades envolvidas na organização do Green Fest, Rui Libório, presidente da EMAC, ao ambientemagazine.com, referiu qual a importância deste certame na empresa municipal, em concreto quais os objectivos da conferência “Gestão do Espaço Público: Um Compromisso Global”.
. O que pretende a EMAC ao organizar a conferência “Gestão do Espaço Público: Um Compromisso Global”?
Esta conferência tem como objectivo debater interesses, responsabilidades, direitos e obrigações das várias entidades a quem compete gerir e promover o desenvolvimento sustentável dos espaços públicos, a qualidade do ambiente urbano e o bem-estar dos cidadãos.
Pretende-se que, neste debate, os munícipes, enquanto cidadãos, tenham uma voz proactiva para melhorar a gestão do seu Concelho.
Assim, durante a Conferência serão tratadas as diversas vertentes e perspectivas da problemática do ambiente urbano, como o papel dos cidadãos na organização e na própria gestão dos municípios, a compatibilização dos orçamentos com as expectativas e necessidades dos munícipes (prioridades, investimentos, quem deve fazer o quê), o relacionamento de cada munícipe com o “vizinho” e com o espaço público urbano comum, a função cultural e educativa dos espaços verdes, entre outras temáticas. . Como se relaciona este com a estratégia da empresa?
Pretende-se que, neste debate, os munícipes, enquanto cidadãos, tenham uma voz proactiva para melhorar a gestão do seu Concelho.
Assim, durante a Conferência serão tratadas as diversas vertentes e perspectivas da problemática do ambiente urbano, como o papel dos cidadãos na organização e na própria gestão dos municípios, a compatibilização dos orçamentos com as expectativas e necessidades dos munícipes (prioridades, investimentos, quem deve fazer o quê), o relacionamento de cada munícipe com o “vizinho” e com o espaço público urbano comum, a função cultural e educativa dos espaços verdes, entre outras temáticas. . Como se relaciona este com a estratégia da empresa?
Estarão em debate temas relacionados com a responsabilidade na gestão dos espaços públicos, o papel do ambiente na qualidade de vida urbana e a função dos espaços verdes no quadro de uma política de desenvolvimento sustentável, área em que a EMAC tem vindo a desempenhar um papel cada vez mais activo.
Originalmente vocacionada para a gestão integrada dos processos de higiene urbana, a EMAC tem actualmente a seu cargo áreas de intervenção mais amplas, que abrangem também a gestão, manutenção, requalificação de espaços públicos verdes urbanos e espaços de jogo e recreio bem como acções de sensibilização junto da população com participação directa e activa na defesa do ambiente e da qualidade de vida no Concelho. Quais os seus objectivos?
Os desafios do mundo actual convidam a um diálogo sério e consequente entre as partes interessadas. Ouvir os intervenientes, auscultando seus anseios e limitações, torna-se imperativo, de modo a que o futuro possa ser projectado com a sustentabilidade possível. . Quais os intervenientes e expectativas?
A conferência destina-se a autarcas, quadros técnicos e especialistas ligados ao ambiente, bem como a todos os munícipes em geral.
Os oradores presentes despoletam experiências, conhecimentos e interrogações, cobrindo os temas que definimos para melhor enquadrar o esforço presente e futuro da sustentabilidade ambiental. Acreditamos que Jorge Moreira da Silva, Nuno Oliveira e Carlos Carreiras, apenas para citar alguns, estarão aptos e motivados em gerar nos participantes o interesse e empenho em integrarem-se nas soluções que se adivinham e exigem. Estas as expectativas que julgamos estarem a ser geradas nos muitos participantes já inscritos.
“Gestão do Espaço Público: Um Compromisso Global” Este é um tema actual? Ou seja, já é encarada de forma séria e responsável tanto por entidades responsáveis municipais como pela população?
Todo o cidadão, munícipe ou não, deverá contribuir para a qualidade de vida e do ambiente do local, que escolheu. É certo que muitos já participam através de impostos, taxas, licenças ou outros actos que a Lei determina, com responsabilidades acrescidas por parte dos poderes constituídos, estando eles delegados ou não á autarquia local. Mas tais recursos não esgotam as necessidades que se apresentam, se quisermos precaver condignamente o futuro das gerações vindouras. É preciso mais, muito mais, e a questão deve ser claramente exposta – ou compreendemos e agimos, ou compreendemos e nada fazemos ou nem sequer agimos porque não compreendemos. Debelar dúvidas e preconceitos são propósitos desta iniciativa.
. O que urge fazer por parte destas duas partes?
Tornar claro que Autarquias e Munícipes trilham um caminho comum, de dependência mútua e entrega constante com vista a encontrar soluções viáveis e para os que estão, e hão-de vir.
. Que outras iniciativas a EMAC tem previstas até ao final do ano? Até ao final do presente ano a EMAC vai, ainda, apostar fortemente na sensibilização dos munícipes, através do seu plano estratégico Objectivo 66 que pretende ser uma resposta eficaz ao artigo 66º da Constituição da República Portuguesa que regula a defesa do ambiente e da qualidade de vida. Neste sentido, será apresentada a 4.ª edição do “EMAC Educa”, o programa de sensibilização dirigido à comunidade escolar do Concelho que já abrangeu mais de 23 mil alunos, bem como outros programas dirigidos a vários públicos-alvo, como a restauração, os serviços, entre outros. Também será veiculada uma campanha de sensibilização, dirigida à população local, para a utilização do serviço de marcação prévia para a Recolha de Objectos Fora de Uso, de forma a evitar o seu abandono na via pública, apelando ainda pelos melhores cuidados na preservação dos espaços verdes ou na eliminação de dejectos caninos no espaço de todos nós.
Em termos operacionais, irá arrancar a 2.ª fase do projecto de instalação de ilhas ecológicas no Concelho, no âmbito do processo de modernização do sistema de deposição de Resíduos Urbanos (RU), que contempla a instalação de 465 novos contentores subterrâneos, que aumentarão a capacidade de deposição de resíduos recicláveis e indiferenciados. Tendo iniciado recentemente a recolha dos Óleos Alimentares Usados em todas as freguesias, a EMAC irá ainda reforçar, até ao final do ano, o número de equipamentos disponíveis para o efeito.
Também no serviço de Espaços Públicos Verdes Urbanos serão assumidos, pela empresa, novos locais no concelho para uma gestão directa pela EMAC, incluindo Espaços de Jogo e Recreio com reabilitação de existentes e construção de novos.
Estes são apenas alguns exemplos das várias iniciativas que a empresa está a implementar tendo em vista contribuir para o Desenvolvimento Sustentável do Concelho de Cascais e melhoria a da Qualidade de Vida dos seus residentes e visitantes.
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