São 36 oradores e oito moderadores a levarem a cabo o grande debate e as sete mesas redondas do ENEG 2021, que acontece já em novembro, entre os dias 23 e 26, no Tivoli Marina Vilamoura – Centro de Congressos do Algarve. A menos de um mês da edição 2021 do ENEG (Encontro Nacional de Entidades Gestoras e de Saneamento), a APDA (Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas) dá a conhecer o programa completo do evento.
- Debate “Dificuldades na gestão da água e a emergência climática: mudanças necessárias” | 25 novembro | 09h30-13h00
Numa altura em que na gestão da água subsistem, apesar de todos os esforços, vários constrangimentos e dificuldades vindos do passado, no momento em que aumenta a pressão decorrente da emergência climática e são introduzidos novos desafios marcados pela situação pandémica que vivemos, este é o debate que se impõe. O debate sobre as mudanças necessárias, envolvendo os principais atores do setor, é absolutamente central para traçar um roteiro que traga melhores soluções para problemas antigos e aponte novos caminhos para problemas que ainda não são verdadeiramente conhecidos em toda a sua dimensão.
- Mesa Redonda 1 “O valor da água enquanto serviço público essencial” | 23 novembro | 14h30-16h00
Esta é, cada vez mais, uma questão central para o setor da água. A falta de reconhecimento dos serviços prestados pelas Entidades Gestoras não contribui para a perceção do valor do serviço prestado. Sem mudar o paradigma não será possível que os consumidores percecionem a importância destes serviços na sua qualidade de vida e no seu contributo para a preservação do meio ambiente. O que podemos fazer para que este valor seja percecionado? Como devemos comunicar de forma mais eficaz, para dentro e para fora
- Mesa Redonda 2 “Circularidade, descarbonização e sustentabilidade como instrumentos para a criação de valor” | 23 novembro | 16h30-18h00
A construção de serviços de água circulares, sustentáveis e neutros em carbono traz um conjunto de desafios, mas também muitas oportunidades de negócio. A economia circular apresenta-se como um modelo económico regenerador e restaurador rumo ao desenvolvimento sustentável, nomeadamente no que concerne à transformação das ETAR em fábricas de recursos com a recuperação e valorização de subprodutos com valor comercial (água, energia, lamas e outros). Aproveitar essas oportunidades é essencial para a criação de valor nas entidades gestoras.
- Mesa Redonda 3 “Perdas de água – Modelos e metodologias para resultados de excelência” | 24 novembro | 09h30-11h00
Mobilizar todas as entidades gestoras para a necessidade de melhoria da eficiência hídrica dos sistemas de abastecimento de água é o mote desta mesa redonda. Serão abordados os fatores críticos para o desenho e implementação de uma estratégia bem-sucedida de redução e controlo de perdas de água, bem como partilhadas experiências e metodologias de referência no setor.
- Mesa Redonda 4 “Satisfação e experiência do cliente” | 24 novembro | 11h30-13h00
A digitalização impulsionada pela COVID-19 veio acelerar a alteração de paradigma na relação com o cliente. Neste contexto, e perante uma sociedade mais informada e exigente, é imprescindível que as entidades gestoras coloquem o cliente no centro da sua estratégia, proporcionando-lhe experiências agradáveis em todas as interações. As boas práticas de otimização da experiência do cliente vão estar em destaque nesta mesa redonda com a participação de oradores de dentro e de fora do setor.
- Mesa Redonda 5 “Gestão e valorização das pessoas: desafios e oportunidades” | 24 novembro | 14h30-16h00
A gestão estratégica de pessoas é atualmente um dos maiores desafios das entidades gestoras, sejam elas públicas ou privadas. Para fazer face às novas exigências, impõe-se a adoção de iniciativas que ajudem a valorizar e potenciar os colaboradores. Capacitação, motivação, envolvimento, desenvolvimento e reconhecimento assumem-se como fatores críticos de sucesso e, como tal, serão o foco desta mesa redonda.
- Mesa Redonda 6 “A máquina do tempo – Visão do setor em 2050” | 24 novembro | 16h30-18h00
Vamos entrar na máquina do tempo e proporcionar uma viagem aos serviços de água em 2050. Uma visão de um setor mais sustentável e do caminho para lá chegar e dos desafios a vencer. Um caminho moldado pelos desenvolvimentos tecnológicos, que exige alterações fundamentais ao nível das estruturas de gestão e governação, dos modelos de negócio e de operação e dos métodos de organização do trabalho como resposta à evolução dos valores sociais e culturais dos cidadãos e consumidores.
- Mesa Redonda 7 “PENSAARP 2030 – Onde estamos e para onde vamos?” | 25 novembro | 14h30-17h00
O PENSAARP 2030 dá sequência a quatro ciclos estratégicos após o início da grande reforma do setor da água. Como podem ser ultrapassados os problemas crónicos do setor? Quais são os investimentos prioritários e as fontes de financiamento disponíveis? Que modelos de governança e de estruturação devem ser privilegiados? Quais os fatores críticos para a circularidade, descarbonização, digitalização e inovação do setor? Como devem ser suportados os custos da gestão das águas pluviais? São estes os motes para a mesa redonda que se propõe discutir a visão, os objetivos e as metas definidas no novo plano estratégico.