A Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) informou ontem que vai lançar, nas próximas semanas, um novo concurso para criação de uma rede de bicicletas partilhadas na cidade, após a exclusão das candidaturas apresentadas. avança o Jornal de Notícias.
“É objetivo da EMEL lançar novo concurso nas próximas semanas, não estando previstas alterações ao modelo do concurso inicialmente definido”, afirmou à agência Lusa a empresa. De acordo com a mesma entidade, “os motivos de exclusão das diferentes propostas apresentadas são formais, nomeadamente por incluírem documentos em língua estrangeira, e não têm qualquer relação com a qualidade das propostas”.
Em outubro, a EMEL, lançou um concurso público para “aquisição, implementação e operação do Sistema de Bicicletas Públicas Partilhadas na cidade de Lisboa”, com um valor base de 28 904 000 euros e um prazo contratual de 108 meses (nove anos). Na altura, a firma explicou que o concurso visava “identificar e contratar a empresa que vai fornecer e instalar toda a parte física do sistema, nomeadamente as 1400 bicicletas e as 140 estações [postos de recolha] que estarão espalhadas em zonas estratégicas ao longo da cidade de Lisboa”.
Dos critérios de adjudicação – previstos no concurso inicial e que se manterão – fazem parte a “proposta economicamente mais vantajosa”. O Público avançou, ontem, que os onze concorrentes para explorar o sistema de bicicletas foram excluídos. Terão sido treze as entidades que manifestaram interesse, mas duas não apresentaram propostas. Apesar dessa situação, a EMEL acredita “ser possível a realização de um teste piloto no final deste ano”, isto “se não existirem novos impedimentos”.