Electrão regressa com a 3.ª edição do Movimento Faz Pelo Planeta
O Electrão continua à procura de pessoas que queiram salvar o planeta e, este ano, estende o desafio a associações, startups e empresas que desenvolvam projetos que protejam o ambiente e inspirem toda a comunidade a seguir esse exemplo. Esta é a grande novidade da 3.ª edição do “Movimento Faz Pelo Planeta By Electrão”, lançada na última quinta-feira, 16 de maio, com uma limpeza de praia.
A iniciativa quer trazer para a ribalta ativistas ambientais menos conhecidos do grande público, denominados como “big changers”, para que influenciem outros a adotar comportamentos mais sustentáveis.
Além das candidaturas em nome individual, que podem continuar a ser apresentadas, são agora convidadas a juntar-se ao movimento Organizações Não Governamentais (ONG’s), associações, startups, microempresas e empresas de maior dimensão.
O prémio reservado ao vencedor individual desta edição terá um valor de 2.500 euros. A startup ou microempresa vencedora receberá 7.500 euros e a associação ou organização não governamental que for escolhida, nesta categoria, terá direito a 5.000 euros. A empresa vencedora será ainda distinguida com um reconhecimento atribuído pelo “Movimento Faz Pelo Planeta by Electrão”.
A 3.ª edição prolonga-se até 30 de setembro e os vencedores serão anunciados em novembro. As candidaturas podem ser submetidas no site www.fazpeloplaneta.pt, em que é possível consultar mais informação sobre a iniciativa.
Projetos que já estão a mudar o planeta
Foi em 2021 que o Electrão iniciou a procura de “big changers” ou agentes de mudança, de forma a provar que os gestos individuais podem fazer a diferença, e descobriu exemplos extraordinários: Lídia Nascimento, tradutora de inglês-alemão, que há mais de 20 anos recolhe lixo das praias, foi a grande vencedora da 1ª edição do Movimento Faz Pelo Planeta, que atribuiu, ainda, menções honrosas a Carlos Dobreira e Miguel Lacerda. Carlos Dobreira destaca-se pelas acções de plogging, uma combinação de corrida com recolha de lixo, e Miguel Lacerda, fundador da Associação Cascaisea, dedica a sua vida à sensibilização para a problemática do lixo marinho, com estudos, livros e formações
Na 2.ª edição, o Movimento Faz Pelo Planeta voltou a enaltecer o dinamismo e a criatividade em nome do ambiente e premiou três projectos. O projecto “Oiá Plast”, de Isabel Bourbon, que reaproveita o plástico para transformá-lo em novos produtos feitos à mão foi um dos vencedores. Foi ainda premiada a iniciativa “Vintage For a Cause”, lançada por Helena Antónia, que aplicou o conceito de Economia Circular aos têxteis. O projecto “Rotaeco”, que surgiu em 2020, em plena pandemia Covid 19, liderado por Cláudia Severino, viu reconhecido o seu potencial de inspiração para a mudança através da capacitação dos jovens para a sustentabilidade.