A EGF (Environment Global Facilities) e o Banco Europeu de Investimento (BEI) assinaram esta quinta-feira, 23 de março, um contrato de empréstimo de 100 milhões de euros, numa cerimónia no Hotel Tivoli Lisboa. O dinheiro será aplicado nas 11 concessionárias que a empresa de gestão de resíduos detém.
Emídio Pinheiro, presidente do Conselho de Administração da EGF, confirmou que o Plano de Investimento 2022-2024 pretende ajudar no alcance das metas ambientais europeias e do país: “o sucesso de Portugal na gestão de resíduos passa pela nossa capacidade de dar resposta”.
Destes 100 milhões de euros, a maior fatia será investida na ampliação e renovação das unidades TMB (tratamento mecânico e biológico) para a receção de biorresíduos. As concessionárias abrangidas serão a AMARSUL, a ERSUC, a Resinorte e a Valorlis, num total de 74,4 milhões de euros.
Além disso, todas as concessionárias serão alvo de um reforço da capacidade de recolha seletiva, num investimento de 36 milhões de euros. A nível individual, a ERSUC é a que receberá mais, 16 milhões de euros, seguida da Suldouro com 13 milhões de euros e da Valorsul e da Algar, cada com 12 milhões de euros.
Esta é a terceira operação que o BEI faz junto da EGF, depois do programa de investimento 2007-2013, no valor de 145 milhões de euros, e do de 2019-2021, no total de 75 milhões de euros.
PERSU 2030 tem de sair da secretária
A título das preocupações ambientais, tanto Emídio Pinheiro, da EGF, como Ricardo Mourinho Félix, vice-presidente do BEI, concordaram que o PERSU 2030 será uma resposta nacional às metas europeias para a sustentabilidade. Todavia, apesar de já ter sido aprovado em Conselho de Ministros, é agora necessário “trazer ao mundo real” este plano, para combater o atraso de Portugal face à restante União Europeia, no que toca às metas ambientais, incluindo a gestão de resíduos.
Por redação Ambiente Magazine
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