EDP Renováveis quer ter 125 novas torres eólicas entre 2019 e 2021
A EDP Renováveis está a procurar possibilidades de crescimento para depois de 2017, altura em que termina o seu actual plano estratégico, avança o Diário Económico. Depois da forte aposta na energia eólica – “a mais madura e competitiva das energias renováveis” – o braço do grupo EDP para esta área de negócio foca agora atenções no eólico ‘offshore’ (em mar).
Com uma carteira de activos ‘offshore’ no Reino Unido e em França, situados em águas rasas e numa fase ainda embrionária, a EDP Renováveis admite que “continuará a tentar reforçar o seu portefólio, de olhos postos em várias geografias, mas sempre em mercados e onde as condições regulatórias permitam minimizar os riscos”, refere fonte da empresa.
Os dados que servem de base às suas previsões para o período de 2014-2017 apontam para um custo da produção de energia eólica ‘onshore’ (em terra), por megawatt, de 68 euros. Um valor que contrasta com os 166 euros relativos ao eólico ‘offshore’, o qual se situa também acima do solar fotovoltaico, 137 euros, outro dos novos investimentos da empresa. A companhia possui, já em operação, centrais fotovoltaicas nos EUA, na Califórnia e na Roménia, num total de 82 megawatts de capacidade instalada.
No sector é ponto assente que, até 2020, as renováveis serão o “principal motor de expansão” no sector energético. E, apesar do eólico ‘onshore’ continuar a reflectir as preferências dos investidores, é igualmente no solar e no eólico ‘offshore’ que se concentram as expectativas dos promotores.
O início da construção, nas duas áreas, está programado para arrancar entre 2019 e 2021, estimando-se que as futuras 125 torres eólicas produzam electricidade para fornecer cerca de 1,6 milhões de pessoas.