EDP renova fundo para apoiar projetos de energia limpa em países em desenvolvimento
Através do Fundo A2E, a EDP prepara-se para “apoiar novos projetos de acesso a energia limpa em cinco países africanos”. Nesta terceira edição, o programa de financiamento conta com “meio milhão de euros e duas novas geografias”, refere a empresa em comunicado.
A aposta em projetos que promovem o acesso a energia renovável em países em vias de desenvolvimento é um dos compromissos que leva a EDP a avançar com uma nova edição do Fundo A2E (Access to Energy). Com uma “dotação de meio milhão de euros”, este programa de financiamento pretende “apoiar projetos de energia limpa em Moçambique, Nigéria, Maláui e, pela primeira vez, Angola e Ruanda”, avança a empresa.
Nesta terceira edição, destinada a entidades com ou sem fins lucrativos, o Fundo continua a “garantir apoios financeiros entre 25 mil e 100 mil euros a cada projeto”. As candidaturas, segundo a empresa, podem ser entregues a partir desta quinta-feira, 26 de novembro, e até 10 de janeiro, sendo os resultados conhecidos em abril de 2021. Os seus promotores terão depois de executar os projetos no espaço de um ano.
Educação, saúde, agricultura, negócios e comunidade, à semelhança das edições anteriores, continuam a ser as cinco áreas prioritárias para os apoios deste programa, informa a empresa. Entre os critérios de avaliação, destacam-se o “impacto social, parcerias, sustentabilidade, potencial de expansão ou viabilidade financeira”.
Com esta renovação do Fundo A2E, a EDP reafirma assim o seu compromisso com a sustentabilidade e o combate à pobreza energética, que ainda afeta mais de mil milhões de pessoas. Desde que foi lançado, em 2018, este programa de financiamento já recebeu mais de 260 candidaturas, tendo disponibilizado cerca de um milhão de euros para apoiar projetos que, através das energias renováveis, contribuem para o desenvolvimento social, económico e ambiental de comunidades em zonas remotas. Estima-se que os projetos apoiados pela EDP nos últimos três anos através deste programa – e que podem ser consultados aqui – “beneficiem de forma direta a vida de mais de 55 mil pessoas” e, “indiretamente, de mais de um milhão de pessoas”, refere a empresa.
A escolha das regiões abrangidas por este fundo da EDP está também relacionada com a estratégia de A2E, que tem dado prioridade a investimentos na África subsariana. Entre os investimentos em empresas com iniciativas sustentáveis nos últimos anos, destacam-se as participações na SolarWorks!, que comercializa soluções descentralizadas de energia solar em Moçambique e no Maláui, e a Rensource, que desenvolve e gere mini-redes de energia solar na Nigéria. Uma aposta em linha com o compromisso há muito assumido pela EDP, de apoiar projetos de energia renovável e soluções de sustentabilidade que garantam a todos o acesso à energia.