A EDP já anunciou que vai reforçar a sua ambição nas metas ambientais para os próximos dez anos. Até 2030, a empresa irá “reduzir em 90% as suas emissões específicas diretas de CO2”, face aos níveis de 2015.
Esta nova meta representa um “avanço significativo nos compromissos de descarbonização” da EDP, sustentada pela “decisão de antecipar o fecho das centrais a carvão na Península Ibérica” e pelo “contínuo crescimento da produção a partir de energias renováveis”. No mesmo período, a EDP irá também “diminuir em 40% as suas emissões indiretas de CO2”, pode ler-se no site da empresa.
Com a revisão destas metas de sustentabilidade, a Science Based Targetinitiative (SBTi) – organização que avalia e aprova as iniciativas das empresas para uma economia de baixo carbono e combate às alterações climáticas – reconhece que a “estratégia de descarbonização” da EDP está “alinhada com a trajetória definida pela ciência de limitar o aumento da temperatura média global a 1,5ºC”.
Este é um compromisso que a empresa já assumira em 2019 quando subscreveu a iniciativa Business Ambition for 1.5ºC, promovida pelas Nações Unidas. Neste contexto, a EDP comprometeu-se a estabelecer uma meta de redução de emissões de CO2 consistente com o que a ciência climática define como necessária para limitar o aquecimento global ao nível mais exigente do Acordo de Paris. A carta que fixou este compromisso foi subscrita por mais de 300 das maiores companhias globais, sendo que 200 já foram reconhecidas pela SBTi com este nível de ambição.
Também este ano, juntamente com outras empresas do setor, a EDP participou na elaboração do guia Setting Science-Based Targets: A Guide for Eletric Utilities, publicado pelo World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), com o objetivo de ajudar as empresas do sector elétrico a estabelecerem objetivos de redução alinhados com os indicadores validados pela ciência. Com estes compromissos, a EDP consolida assim a sua determinação em contribuir para a descarbonização do setor elétrico e para a eletrificação dos restantes setores e reforça a ambição de liderar esta transição, atingindo a neutralidade carbónica até 2050.