Depois de o Governo anunciar que “tem margem” para investir nas renováveis, a EDP declara que está preparada para avançar. “O Governo português faz bem em prosseguir esse caminho já iniciado há muitos anos. E Portugal tem todas as condições para ganhar com isso”, disse o presidente executivo da EDP ao Negócios. Mas António Mexia deixou claro que a empresa também só pretende avançar para concursos competitivos. “A capacidade atribuída deve ser com concursos em que se garantem competitividade e concorrência, de maneira que o custo seja o mais baixo possível para o sistema”. Se a competitividade estiver salvaguardada, então a EDP avança, garante.
O gestor apontou para o modelo usado no Reino Unido nas renováveis. “São os incentivos certos para um país que precisa de investimentos”.Referia-se à forma de remuneração das energias renováveis através dos CFD (contracts for difference) em que, primeiro, é definida uma tarifa fixa por megawatt/ hora durante 15 anos. Depois, a energia produzida pela central é vendida a preço de mercado. E no final do ano, se o valor anual tiver ficado abaixo da tarifa definida, tem lugar um acerto; se ficar acima, a produtora devolve o dinheiro.
Os últimos grandes concursos de renováveis em Portugal tiveram lugar em 2005 e 2006, com o incentivo remuneratório a serem as tarifas garantidas, com o valor a rondar os 70 euros por megawatt/ hora.
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