A EDP era a empresa com maior quota de clientes de gás natural e a Galp liderava em consumo em novembro, de acordo com a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), refere a Lusa.
O documento, relativo ao mês de novembro de 2018, concluiu que, no que diz respeito aos comercializadores, “a Galp manteve a sua posição como principal operador no mercado livre em consumo (60%), enquanto a EDP Comercial manteve a sua posição de liderança em número de clientes (55%), apesar da quebra registada desde o início do ano”.
Por outro lado, “a Galp manteve a sua liderança nos segmentos de clientes industriais (57%) e de grandes consumidores (61%), registando uma redução da sua quota em ambos os setores, enquanto a EDP mantém a liderança nos segmentos das PME (52%) e residencial (55%)”, segundo a entidade.
A EDP apresentou também “um crescimento das suas quotas no segmento das PME em 1,2 pontos percentuais e um decréscimo de 0,2 pontos percentuais, no segmento residencial, no mês de novembro”, revelou a ERSE.
Em relação às distribuidoras, a Lisboagás e a Portgás são “as responsáveis pela distribuição de gás natural a um maior número de clientes, representando cerca de 36% e 24%, respetivamente, do número de clientes no final de novembro de 2018 (excluindo a rede operada pela REN)”. Em terceiro lugar está a Lusitaniagás, com cerca de 15% do número de clientes, seguida pela Setgás, com aproximadamente 12%.
A ERSE revelou ainda que o consumo de gás natural no mercado livre representava em novembro mais de 97% do consumo total no continente, “abrangendo 1,19 milhões de clientes”.
De acordo com a entidade, este número representa um aumento líquido de perto de 4,4 mil clientes face a outubro do ano passado, bem como um “aumento de aproximadamente 4,6% face ao período homólogo do ano anterior”.
Em novembro houve um aumento de consumo de GWh (gigawatts hora) em relação a outubro, “atingindo 41.468 GWh em novembro do ano passado, o que representa um acréscimo de 0,3% face ao mês anterior e 1,7%, face ao mês homólogo”, de acordo com a ERSE.
O regulador salientou ainda que “a quase totalidade dos grandes consumidores está já no mercado livre”.