O recurso a produção solar descentralizada e tecnologias de armazenamento de energia são pontos comuns aos 10 projetos selecionados na 5.ª edição do fundo A2E (Access to Energy) da EDP. Num total de 192 candidaturas, foram selecionadas iniciativas de organizações em cinco países africanos, Nigéria, Quénia, Ruanda, Maláui e Moçambique, que vão agora beneficiar de um financiamento total de um milhão de euros para desenvolver os seus projetos.
Entre essas iniciativas, destacam-se, por exemplo, sistemas de eletrificação de pequenas clínicas, iluminação de escolas de ensino básico, abastecimento energético em produções agrícolas ou mini-redes solares que irão eletrificar pequenas comunidades. No total, estima-se que estes projetos possam ter um impacto positivo na vida de cerca de meio milhão de pessoas.
“Ambicionamos um mundo onde todas as comunidades, em especial as mais vulneráveis ou em regiões mais remotas, podem ter acesso seguro a um bem tão básico como a eletricidade. Na EDP, tornámos esse desejo numa missão: queremos ajudar a levar energia limpa, segura e acessível a essas comunidades e, com isso, gerar um impacto positivo na sociedade e contribuir para o seu progresso”, destaca Vera Pinto Pereira, administradora da EDP e presidente da Fundação EDP.
Criado em 2018 para apoiar projetos que promovem o acesso a energia renovável em comunidades remotas e vulneráveis, o Fundo A2E já investiu 2,5 milhões de euros para apoiar 28 projetos em sete países em África, beneficiando mais de 1,5 milhões de pessoas – um universo que vai chegar agora a quase dois milhões. O financiamento de projetos de energia renovável em países emergentes é também um dos temas que volta a marcar a agenda da COP28, a principal conferência mundial sobre o clima que decorre até 12 de dezembro no Dubai.