A EDP é um dos 17 membros fundadores da Aliança Global para a Energia Sustentável (Global Alliance for Sustainable Energy, na designação original em inglês) que foi lançada esta quinta-feira à escala mundial. A aliança envolve grandes empresas, associações setoriais e parceiros de inovação para promover a sustentabilidade total das energias renováveis, refere uma nota divulgada no site da EDP.
A iniciativa é única no seu âmbito e ambição, representando a resposta conjunta dos membros fundadores à urgência de descarbonizar o sistema energético global, garantindo a sua sustentabilidade numa perspetiva ambiental, social e de governação (ESG).
A Aliança Global para a Energia Sustentável reúne empresas de serviços públicos de diversas geografias, grandes fabricantes nas cadeias de fornecimento de energia eólica e solar fotovoltaica, bem como associações setoriais e parceiros de inovação. Os 17 membros fundadores envolvem, além da EDP, as seguintes empresas: 3M, Adani Green Energy Ltd., Eletrobras, Enel Green Power, Global Solar Council, Global Wind Energy Council, Goldwind, Iberdrola, JA Solar, Nordex Group, NTPC Limited, Politecnico di Milano, Politecnico di Torino, ReNew Power, Risen Energy e Trina Solar.
De acordo com a mesma nota, esta iniciativa visa redefinir o significado de ‘energia sustentável’ e envolver todos aqueles que trabalham e são impactados por energias renováveis, unindo esforços com a sociedade civil, consumidores, legisladores, instituições académicas, fornecedores de materiais, fabricantes de equipamentos e demais concessionárias de serviços públicos para fazer a interface com governos e investidores. A Aliança Global para a Energia Sustentável está totalmente alinhada com a agenda 2030 definida nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
O lançamento da Aliança chega num momento crítico para a ação climática e a transição energética, apenas dois meses antes da COP26, que se realiza este ano em Glasgow. Enquanto isso, a última avaliação científica do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU alertou que o mundo está longe de limitar o aumento das temperaturas globais a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais ou mesmo mantê-las bem abaixo de 2°C, como estabelecido em 2015 e indicou que o planeta aquecerá 1,5°C nas próximas duas décadas se não existirem movimentos drásticos para eliminar as emissões de gases de efeito de estufa.