EDP e Repsol negoceiam entrada de parceiros em parque eólico flutuante
O consórcio Windplus – controlado pela EDP e Repsol – vai investir 125 milhões de euros na segunda etapa do projecto WindFloat Atlantic, ao largo da costa de Póvoa do Varzim, faz alusão o Diário Económico. O consórcio está a desenvolver uma nova tecnologia de parques eólicos flutuantes ‘offshore’, o projecto WindFloat Atlantic (WFA), em piloto desde 2012 – com uma torre eólica e um aerogerador – e prepara-se para avançar com a construção de um parque pré-comercial de 25MW, cuja construção arrancará no final de 2016 ou início de 2017.
O objectivo, segundo fonte da EDP, é depois de demonstrar a viabilidade financeira e económica desta tecnologia, passar a projectos comerciais. A EDP quer “tornar esta tecnologia plenamente comercial, permitindo um impacto directo na estrutura industrial nacional, tanto durante o projecto WFA, como derivado de potenciais projectos ulteriores noutros países”.
Numa decisão de Abril, Bruxelas concluiu que Portugal cumpre as regras comunitárias para ajudas estatais em projectos de energias renováveis. Foram atribuídos 50 MW e metade desta potência estará neste projecto Windfloat. Está previsto que o projecto receba mais de 30 milhões de euros de fundos comunitários.