A meta mais ambiciosa da EDP foi agora reconhecida pela “Science Based Target initiative”, alinhada com as exigências da ciência climática e é um contributo relevante para conter o aumento da temperatura média do planeta a 1,5ºC, lê-se numa nota divulgada pela empresa.
No processo de descarbonização, a EDP acaba de anunciar o reforço nas metas ambientais até 2030: “a empresa irá reduzir em 98% as emissões específicas de CO2 até 2030 (face aos níveis de 2015), reforçando o seu compromisso face ao objetivo anterior, que era de 90% para o mesmo período”. Outra meta, envolve as “emissões indiretas de CO2, que também irão diminuir em 50% até 2030”, refere a EDP na nota divulgada. Uma ambição suportada pela crescente produção de energia a partir de fontes renováveis – que, neste primeiro semestre, já representa 81% da eletricidade gerada pela EDP –, em paralelo com a progressiva desativação das centrais a carvão do grupo.
A revisão das metas da EDP para a neutralidade carbónica foi agora validada organização que avalia e aprova as iniciativas das empresas para uma economia de baixo carbono e para o combate às alterações climáticas. Nesta avaliação, a SBTi reconhece ainda que a estratégia de descarbonização da EDP está alinhada com a trajetória definida pela ciência de conter o aumento da temperatura média global a 1,5ºC.
Este é um compromisso que a empresa já assumira em 2019, quando subscreveu a iniciativa Business Ambition for 1.5ºC, promovida pelas Nações Unidas. Neste contexto, a EDP comprometeu-se a estabelecer uma meta de redução de emissões de CO2 consistente com o que a ciência climática define como necessária para limitar o aquecimento global ao nível mais exigente do Acordo de Paris.