Ecotrophelia Portugal procura projetos que façam a diferença no ecossistema agroalimentar
Já arrancou a 4.ª edição do Ecotrophelia Portugal, uma iniciativa promovida pela PortugalFoods e que dá aos jovens universitários a oportunidade de elevar o seu espírito empreendedor e de desenvolver as suas ideias, criando produtos alimentares inovadores e sustentáveis.
De acordo com a nota enviada à imprensa, a iniciativa visa dinamizar e modernizar o setor agroalimentar com “produtos eco-inovadores” que possam “fazer a diferença neste ecossistema”, sendo já um dos que mais contribui para a economia nacional. O projeto destaca-se também por “permitir aos estudantes trabalhar em conjunto com especialistas em tecnologia alimentar” e por “consciencializar para uma melhor utilização de matérias-primas ou para um processo mais ecológico para redução do desperdício e do impacto ambiental”, possibilitando uma “aproximação à indústria agroalimentar e ao tecido empresarial”.
As candidaturas estão abertas e decorrem online, até 13 de abril de 2020. A organização destaca que a “competição europeia de eco-inovação alimentar” contempla várias etapas: “desde o conceito, a formulação, a produção e o packaging, até aos planos de marketing, de negócio e de vendas, sem descurar as vertentes nutricional e sensorial”. A edição de 2019 mobilizou mais de 100 professores e investigadores e mais de 250 estudantes de mais de 25 instituições de ensino.
Depois de submetidas as candidaturas, segue-se a fase de avaliação e a escolha dos 10 finalistas. O grande vencedor será conhecido no dia 26 de maio, na Casa do Vinho Verde, no Porto. O projeto receberá um prémio monetário no valor de 2.000 euros e, ainda, apoio para aprimorar o seu produto. O vencedor terá ainda a oportunidade de representar Portugal no Ecotrophelia Europe, iniciativa que conta com 20 edições e em que participam mais 16 países europeus. Em 2018, o Bean Ready – feijoada vegetariana, pronta-a-comer, confecionada com produtos tradicionais portugueses, desenvolvida por alunos da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto, e da Universidade do Minho – foi o representante nacional.