EcoMovimento: Aposta no digital como alavanca da reciclagem de Óleo Alimentar Usado
A empresa sedeada em Guimarães tem feito uma aposta robusta no digital, tal como avança José Fernandes, diretor de comunicação da EcoMovimento, destacando que o processo de implementação desenvolveu-se na “comunicação 360 com o público-alvo, através das redes sociais e website, e a melhoria interna dos nossos processos através dum sistema exclusivo de Gestão de Clientes”. O resultado traduz-se num “melhor serviço para o cliente”.
Com o objetivo de tornar o serviço de recolha de OAU mais eficiente, a empresa disponibiliza duas ferramentas com públicos-alvo específicos: “a App móvel EcoMovimento e a Área de Cliente Web”. A App móvel serve a globalidade dos utilizadores: “O utilizador do setor doméstico (casas particulares) pode descobrir como fazer para reciclar o OAU e encontrar o Oleão GOTA mais próximo da sua localização; e os utilizadores do setor HORECA e Industrial que são parceiros da EcoMovimento podem consultar o histórico da parceria e ainda solicitar serviços num curto espaço de tempo”. Exclusiva apenas para parceiros EcoMovimento do setor HORECA e Industrial e Municípios, a Área de Cliente Web disponibiliza numa página web “toda a informação relevante sobre a operação e logística do serviço, ocorrências, registos, indicadores e documentos”.
Para os hábitos de reciclagem ganharem cada vez mais força, torna-se relevante minimizar as barreiras à sua execução (equipamentos muito distantes ou inexistentes, pouca sensibilização da população, fraco serviço de recolha prestado, …). Assim, a comunicação via redes sociais e website são a primeira fase deste processo, até porque “informam e disponibilizam um meio para se saber mais sobre o tema. São o elo de ligação entre o que fazemos e como podemos ajudar”. As restantes ferramentas (App móvel e Área de Cliente) materializam esse interesse: “No fundo, não queremos que a reciclagem de OAU fique esquecida ou que as pessoas sintam que não têm alternativas, quer se trate de um restaurante, escola, Município ou qualquer um de nós nas nossas casas”, precisa.
“Aprimorar o que temos, ajustar o que for necessário e consolidar métodos”
No caso específico do Oleão GOTA, José Fernandes refere que, desde o primeiro esboço, se percebeu que a metodologia teria de ser “simples, facilitadora do processo de reciclagem para o utilizador e para a logística do serviço de recolha de OAU”, ou seja, assenta em “tudo o que acontece no pré, durante e pós-serviço é digitalizado, registado e partilhado com o cliente (neste caso, o Município)”. Para o utilizador, “consegue em segundos encontrar o Oleão GOTA mais conveniente para si e são cada vez mais as pessoas que nos ajudam a prestar um melhor serviço: entram em contacto connosco e registam ocorrências, dão sugestões de novos locais e são uma força ativa na melhoria do serviço”. Apesar de, cada vez mais, se procurar por oleões inteligentes, o responsável atenta na necessidade de que o propósito continua a ser o de “dar a possibilidade de reciclar OAU e de o recolher de forma rápida e segura”. A experiência no terreno confirma que “a digitalização e a comunicação têm ajudado muito a promover a reciclagem de OAU”, sustenta.
É com base nesta experiência e nos resultados que o diretor de comunicação da EcoMovimento assegura que o digital continuará a ser uma aposta forte para a empresa: “O processo de desenvolvimento e implementação é altamente desafiante, tanto a nível de aprendizagem como de investimento, mas sabemos que parte do caminho é este”.
O futuro é assim visto como de consolidação do que já foi conquistado: “O que queremos atualmente é aprimorar o que temos, ajustar o que for necessário e consolidar métodos que nos permitam crescer. Esta é a nossa grande meta para 2023, com a confiança de que todo este processo levará a EcoMovimento aos quatro cantos de Portugal”.
Este artigo foi incluído na edição 99 da Ambiente Magazine