Um ano após o lançamento de um Fundo de Investimento de capitais próprios, a tecnológica de energias renováveis Ecoinside anuncia, num comunicado, que já investiu cerca de um milhão de euros e que ainda dispõe de uma almofada orçamental de 14 milhões de euros para empresas que queiram diminuir a sua pegada energética.
De acordo com a Ecoinside, descarbonização através da produção de energia renovável, aumento da eficiência energética e aposta na mobilidade elétrica são algumas das vertentes a que este fundo pode dar resposta, com apoios que podem variar entre os 2 mil euros e os 5 milhões de euros, a atribuir a Pequenas e Médias Empresas (PME).
Como explica António Cunha Pereira, CEO da Ecoinside, “a principal vantagem para as empresas no recurso ao fundo reside, sem dúvida, na poupança energética imediata, sem qualquer tipo de investimento com capitais próprios”. A poupança, acrescenta o empresário, “pode superar os 30%, no caso das energias renováveis e eficiência energética. Na prática, optar por investir em energias renováveis, recorrendo a este fundo, garante um desconto permanente na tarifa elétrica que, perante o período de instabilidade dos preços da eletricidade, se traduz numa segurança acrescida e aumento da competitividade para as empresas portuguesas.”
Para se habilitarem ao fundo de investimento da Ecoinside, as empresas que pretendam apostar na instalação de centrais fotovoltaicas para autoconsumo, instalação de carregadores de veículos elétricos, substituição de iluminação ou outros projetos no âmbito da descarbonização, eficiência energética ou mobilidade elétrica, devem entrar em contacto através do website. Posteriormente, a empresa de energias renováveis, realiza um estudo prévio e verifica a viabilidade do projeto.
O fundo de investimento de capitais próprios foi lançado com o objetivo de fomentar a aposta nas energias renováveis e na descarbonização da economia, dando resposta às metas impostas pelo Green Deal europeu e pelo Portugal 2030. No ano de estreia do apoio somam-se três projetos finalizados e 10 agendados até 2022, com os setores agroalimentar, de serviços e automóvel em destaque no recurso às verbas existentes.
No mesmo comunicado, a Ecoinside lembra que, segundo as metas do Portugal 2030, já no início da próxima década, Portugal deve contar com 80% da sua energia a ser fornecida a partir de fontes renováveis e com uma redução de 50% das emissões de carbono.