“É tempo de agir”. Este foi o alerta que Manuel Ramalho Eanes, presidente do Conselho Estratégico do PSCS (Portugal Smart Cities Summit), quis deixar sobre a transformação que é preciso tomar: “Já testamos, nas cidades, quais as diferentes componentes tecnológicas que podem fazer a diferença no presente e futuro. Agora, falta escala nessa transformação”.
Manuel Ramalho Eanes, que falava na sessão de abertura do Portugal Smart Cities Summit 2022, que começou esta terça-feira, 11 de outubro, reforçou a importância de se agir, até porque, “com o PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) e com o Portugal 2030, temos os meios que podem dar escala a essas transformações”. Tão importante é que, “sem esta transformação de base tecnológica, não seremos capazes de atingir as metas ambientais críticas das próximas décadas e, sem as cidades, não as atingiremos de todo”, sustenta.
A transformação das cidades para um futuro digital neutro em carbono é algo que, para o responsável, exige um “esforço grande e multifacetado” e uma “visão clara”, bem como “muitas valências e coordenação de tecnologias e recursos”, algo que só será possível através da “criação de um ecossistema de inovação aberto, sólido, inclusivo e forte”, com a mobilização de vários atores públicos e privados, grandes empresas e startups, empresa tecnológicas e parceiros da construção, operação e serviços: “É uma oportunidade única de criação de um ecossistema forte”.
A transformação das cidades para um futuro digital neutro em carbono é algo que, para o responsável, exige um “esforço grande e multifacetado” e uma “visão clara”, bem como “muitas valências e coordenação de tecnologias e recursos”, algo que só será possível através da “criação de um ecossistema de inovação aberto, sólido, inclusivo e forte”, com a mobilização de vários atores públicos e privados, grandes empresas e startups, empresa tecnológicas e parceiros da construção, operação e serviços: “É uma oportunidade única de criação de um ecossistema forte”.
O 5G também assume relevância nesta lógica de transformação: “É a era das cidades inteligentes e é assim porque a tecnologia é um enabler de ligação das diversas redes com resiliência, capacidade e instantaneidade que uma cidade exige”. Para o presidente do Conselho Estratégico do PSCS, é o 5G que “tornará operativas todas as tecnologias e que fará as cidades funcionarem para a qualidade de vida e qualidade do planeta”, ou seja, com “saúde inclusiva e democrática, educação com igual caráter, gestão de recursos escassos como água e energia, o ciclo fundamental dos resíduos, o impacto ambiental na mobilidade e a participação responsável dos cidadãos na sua gestão”.
É precisamente através do Portugal Smart Cities Summit que “temos a responsabilidade de agir, criar ecossistemas e de usar em pleno a tecnologia: que aproveitamos este tempo para nos alinharmos e fazermos acontecer”, remata.
O Portugal Smart Cities Summit decorre até quinta-feira, 13 de outubro, na FIL – Feira Internacional de Lisboa. Ao longo de três dias, as cidades inteligentes vão estar no centro de todos os debates.