A responsabilidade social e a mobilidade digital estão no topo da agenda da tecnológica Continental, noticia hoje o Jornal Económico. “O conceito de mobilidade está atualmente a ser redefinido. Espera-se que seja ainda mais segura, até mesmo mais limpa e, acima de tudo, totalmente conectada. E a um preço que todos possam pagar. Tudo isto exige soluções de mobilidade mais eficientes, mais inteligentes e mais sustentáveis”, defende Elmar Degenhart, CEO da Continental.
Para o responsável, existem três desafios particularmente importantes para este negócio: “ar puro e emissões mais baixas; aperfeiçoamento da segurança e zero acidentes rodoviários; mobilidade conectada e novos serviços”. Neste contexto, a Continental adianta estar a fazer contribuições fundamentais: “temos de fazê-lo porque nós, e a nossa indústria, temos uma enorme responsabilidade na sociedade”, frisou.
Relembrando que os sistemas de condução com baixas emissões foram, mais uma vez, um dos tópicos centrais da última Cimeira do Clima que o dióxido de carbono é uma das principais causas do aquecimento global, Degenhart não deixa de salientar que “mais de mil milhões de veículos produzem quase um quinto das emissões de dióxido de carbono”. Deste modo, a batalha contra as emissões poluentes estão a tornar-se cada vez mais rigorosas na Europa, EUA, China e Japão.
Do ponto de vista tecnológico, a mobilidade elétrica sem emissões não estará pronta para o mercado de massa antes de 2015, garante Degenhart.
Para a Continental, tal solução seria o “híbrido das pessoas. É é por isso que estamos a combinar motores a gasolina ou a gasóleo com um pequeno motor elétrico. Este híbrido pode ser usado em praticamente todas as classes de veículos e entrará em produção em 2016 na Europa e brevemente na Ásia e nas Américas”, elucidou o CEO.