A Águas do Tejo Atlântico definiu uma estratégia para os próximos três anos sob o mote “Inspirados pelo Futuro” com cinco pilares estratégicos: resiliência, digitalização, parcerias sustentáveis, economia circular e neutralidade carbónica. Nuno Brôco, presidente do Conselho de Administração da Águas do Tejo Atlântico, durante a Conferência “O Caminho da Inovação”, promovida pela Águas do Tejo Atlântico, em Lisboa, fez uma abordagem sucinta desses pilares (ver também Águas do Tejo Atlântico com “estratégia para a ação”).
Relativamente à digitalização o responsável apelidou este como um tema “crítico”, justificando: “precisamos de fazer mais em termos de digitalização e temos um conjunto de ações em curso, em particular a ligação das nossas infraestruturas, que em parte ainda não conseguimos operar em remoto, mas onde temos um projeto muito ambicioso de telegestão, temos neste momento num trabalho de definir uma nova arquitetura de gestão de dados e informação que permita que esta esteja mais acessível aos nossos trabalhadores e stakeholders e estamos a revisitar os processos com os quais trabalhamos todos os dias, no sentido de identificar aquelas áreas onde podemos tirar esforço humano e podemos introduzir esforço das máquinas para ajudar nas nossas operações”. Em 2024 a Águas do Tejo Atlântico pretende ter 25 implementações de novos projetos na área da digitalização. Para 2025 prevê-se que 90% das suas instalações tenham acesso com operação remota.
Outro dos pilares estratégicos são as «parcerias sustentáveis». De acordo com Nuno Brôco, este é o tema central da “nossa” estratégia, pois “queremos ser uma empresa que cimente a inovação, que fomente o crescimento de iniciativas de valor e que consigamos promover o desenvolvimento do território onde nos localizamos”. O responsável destaca que “temos uma atividade do ponto de vista de educação ambiental e inovação que é algo que não se vê todos os dias, é muito intensa, que se traduz no desenvolvimento de parcerias com diversas comunidades e municípios, muito no tema da educação”. Recorde-se que a entidade está ainda a trabalhar com os municípios nosso projeto AgIR que visa tornar as indústrias, que se localizam no território da Tejo Atlântico, mais responsáveis do ponto de vista ambiental.
Por Pedro Chenrim