Desperdício de água no Marco de Canaveses atinge mínimo histórico
Pela primeira vez, os desperdícios de água nas redes de abastecimento do Marco de Canaveses atingiram os 20% – o resultado fica muito abaixo da média nacional que fixa em 29% o volume de perdas geradas por avarias, roubos ou desvios de água.
O valor foi registado em agosto, trazendo uma melhoria significativa face ao final do ano passado (26%). A redução representa uma poupança anual de 98 mil metros cúbicos de água.
O atual volume de perdas coloca o Marco de Canaveses e a Águas do Marco no grupo restrito de 30 municípios portugueses que têm um desempenho considerado “bom” (abaixo dos 20%), pelo regulador do setor, a ERSAR.
“Estes dados revelam que todo o investimento que o Município tem feito na renovação e modernização das infraestruturas está a dar bons resultados, tanto para os marcuenses como para o meio ambiente”, afirma Cristina Vieira, presidente da Câmara Municipal do Marco de Canaveses.
Os desperdícios de água são medidos através do indicador “Água Não Faturada”, que calcula toda a água que entra na rede de abastecimento, mas que nunca chega aos consumidores. Os motivos para que as perdas aconteçam são vários e dividem-se em dois grandes grupos: por um lado, os problemas que podem acontecer ao longo da rede (fugas, roturas, derrames em reservatórios, entre outros); por outro lado, as perdas que acontecem junto do consumidor, como os consumos ilícitos ou deficiente contabilização devido a contadores obsoletos.
“A eficiência na gestão da água é, cada vez mais, uma ambição da Águas do Marco, pois, enquanto empresa na área do ambiente, temos especial responsabilidade perante este bem cada vez mais escasso. Temos, por isso, implementado várias melhorias na nossa operação, para que as equipas consigam responder prontamente a problemas na rede e evitar desperdícios de água que estes pudessem causar”, explica Daniel Cardoso, Diretor Geral da Águas do Marco.
Na média de empresas operadas, em 2022, pelo Grupo INDAQUA (no qual a Águas do Marco se integra), foi registado um volume de perdas de 12,4%.