Derrame de combustível no Porto de Sines sem “qualquer impacto ambiental”
O derrame de combustível no Terminal XXI do Porto de Sines, na quinta-feira, não provocou “qualquer impacto ambiental” e a operação de remoção e limpeza deverá ficar concluída esta semana, assegurou hoje a administração portuária.
A Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS) explicou à agência Lusa que “os trabalhos de limpeza e remoção do produto estão a decorrer a bom ritmo”. “Trata-se de uma operação que requer cuidado e que é morosa, mas deverá ficar concluída ainda esta semana, lá mais para o final da semana”, disse a mesma fonte.
Segundo a APS, foram derramados “cerca de 250 quilos de hidrocarbonetos”, mas sem provocar “qualquer impacto ambiental”, tendo o produto ficado “totalmente restrito à zona do cais do Terminal XXI”.
Os trabalhos em curso implicam, entre outros, “a limpeza da lateral do navio MSC Sandra e das barreiras de proteção que foram colocadas na água e que permitiram confinar o produto”, indicou a APS. “O resto do cais ficou logo desimpedido na sexta-feira, permitindo atracar outro navio, e a barcaça abastecedora [de combustível] também foi libertada”, acrescentou a administração portuária.
Em comunicado, na sexta-feira, a Autoridade Marítima Nacional revelou que o capitão do Porto e comandante da Polícia Marítima de Sines, Manuel Sá Coutinho, recebeu “um alerta, cerca das 23h45” de quinta-feira, “para um incidente de poluição no Terminal de Contentores do Porto de Sines”.
Contactado pela Lusa, na sexta-feira, o capitão do Porto de Sines explicou que o incidente, envolvendo o derrame de combustível, ocorreu durante uma operação de reabastecimento entre o navio reabastecedor Bahia Tres e o porta-contentores MSC Sandra.
A APS, que tem responsabilidade na área portuária, desenvolveu “todos os procedimentos com vista à contenção do combustível derramado, colocando barreiras de contenção na área”, segundo a Autoridade Marítima Nacional.
A operação de limpeza e remoção do produto, sob coordenação da APS, também foi logo iniciada e, em paralelo, decorrem “as averiguações e o inquérito”, a cargo da Polícia Marítima, em articulação com o Ministério Público, para apurar “o que terá estado na origem do incidente”, disse Sá Coutinho.
Segundo um comunicado da Proteção Civil da Câmara de Sines e da APS, tratou-se de um “pequeno derrame” de hidrocarbonetos.