Decisão do Supremo dos EUA põe economicismo à frente do ambiente e saúde
O Supremo Tribunal norte-americano “rejeitou uma lei aprovada pela administração Obama para controlar as emissões de gases nocivos para o ambiente e a saúde humana, pelas centrais energéticas dos Estados Unidos”, avançava hoje o jornal I. Desta forma, o ambiente fica em segundo plano, no mesmo ano em que se realiza a Cimeira de Paris para se discutir questões ambientais.
“É urgente que os líderes mundiais levem a sério os desafios ambientais que enfrentamos e alcancem um acordo no final do ano. Caso contrário não haverá nada a fazer”, disse, numa entrevista ao The Guardian, o comissário da União Europeia para o Ambiente, Miguel Cañete. Sob os auspícios do novo tratado global de emissões firmado nas Nações Unidas, governos de todo o mundo estarão reunidos para dar início ao que é visto como a “derradeira hipótese de aplicar os conselhos da ciência sobre as reduções urgentes e necessárias de dióxido de carbono e outros gases libertados para a atmosfera e assim combater os níveis perigos na base das alterações climáticas”, lia-se, ainda, no jornal.
Entre 30 de Novembro e 11 de Dezembro realiza-se, assim, a Cimeira de Paris – uma convenção sobre alterações climáticas organizada pela ONU – na qual estarão presentes 400 mil pessoas, entre as quais, governantes, especialistas em questões do ambiente e clima e membros da sociedade civil.