De olhos postos no futuro, Oeste prepara-se para as alterações climáticas
Procurando precaver-se para as alterações climáticas, a Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCIM) tem vindo a elaborar um Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas do Oeste (OestePIAAC). A segunda fase deste projeto teve início em fevereiro com a realização de um workshop destinado aos técnicos dos 12 municípios da região.
Tendo dado início ao processo de elaboração do Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas do Oeste (OestePIAAC) em maio de 2018, a Comunidade Intermunicipal do Oeste tem procurado antever quais riscos que as alterações climáticas podem causar e preparar a região e os seus agentes.
Segundo a OesteCIM, o OestePIAAC representa “um instrumento fundamental” para “preparar a comunidade regional” para iniciar adaptações “à variabilidade climática de curto prazo e aos eventos extremos”, procurando também ”reduzir a vulnerabilidade às mudanças climáticas”.
O órgão menciona ainda como o projeto visa concretizar as estratégias europeia e nacional de adaptação às alterações climáticas, criando condições para a sua operacionalização à escala regional”.
Algumas das medidas enumeradas por fonte da OesteCIM, passam por, por exemplo, avaliar “impactes e vulnerabilidades climáticas atuais e futuras”, produzir “cartografia de risco para as vulnerabilidades identificadas” e disseminar “conhecimento relacionado com as alterações climáticas”, dirigindo-o “aos técnicos e decisores dos diferentes municípios, assegurando a definição de uma estratégia comum”.
A segunda fase do OestePIAAC iniciou-se a 20 de fevereiro deste ano, tendo sido organizado um workshop nas Caldas da Rainha, destinado a técnicos das 12 autarquias que compõem a OesteCIM. Nesta iniciativa, denominada ‘Avaliação de impactes e de vulnerabilidades’, os presentes tiveram acesso aos resultados de um relatório prévio e trabalharam na elaboração de um segundo documento.
Este relatório teve várias etapas de execução. Depois de identificar os objetivos a alcançar com a elaboração do OestePIAAC, os técnicos fizeram uma contextualização climática – analisando as principais características do clima nacional, regional e subregional e sua evolução recente – e projetaram possíveis cenários a médio e longo prazo. Por fim, os intervenientes avaliaram os impactos climáticos e das vulnerabilidades atuais e futuras do território.
O resultado deste trabalho foi entregue à OesteCIM a 28 de fevereiro, sendo sujeito a análise, reflexão e avaliação dos técnicos deste órgão.
Com a chegada de março, arrancou a terceira e última fase do OestePIAAC, com término previsto para junho. Nesta etapa estão a ser delineadas medidas e opções de adaptação que, a prazo, poderão vir a ser implementadas na região do Oeste, sendo integradas em políticas setoriais e definidas em modelos de gestão.
Para tal, estas medidas serão trabalhadas em conjunto entre os responsáveis da OesteCIM e os técnicos municipais num próximo workshop, agendado para o próximo mês de maio.