A DB Schenker, fornecedor que trabalha na área dos transportes e logística, conta com mais de 2200 toneladas de TEU de volume exportado por frete marítimo e faz por ano, aproximadamente, 1200 voos charter nas principais linhas aéreas. Estes números representam um peso significativo na empresa que assume como prioridade o compromisso cada vez maior para com o meio ambiente.
À Ambiente Magazine, Jordi Bonilla, responsável pela área de Quality & Environmental System da DB Schenker, explicou as estratégias da empresa para diminuir a pegada ecológica. O profissional adianta que, na DB Schenker, está estabelecido um programa de sustentabilidade bastante alargado “quer nos serviços que oferecemos, quer nas próprias instalações”.
A proteção do ambiente esteve sempre no ADN da fornecedora, oferecendo “soluções ecológicas para cada meio de transporte”, permitindo aos clientes “reduzir ou compensar as emissões de CO2”, avança. Na cadeia de abastecimento, a empresa trabalha com “materiais recicláveis”, ajudando os clientes a “calcular” e “otimizar” a pegada ecológica das suas atividades. Estas estratégias já contribuíram positivamente para a “diminuição de emissões de CO2 até 20% no transporte aéreo” e “até 50% no transporte marítimo”, revela o responsável, acrescentando que, para o transporte terrestre, existem igualmente soluções ambientais ecológicas, no que respeita a “motores” e à “utilização de combustíveis inovadores”.
Por seu turno, nas instalações da empresa também estão implementadas medidas que não só poupam o ambiente como também a energia. Destas medidas, Jordi Bonilla destaca a “redução dos caudais das torneiras de WC” com o auxílio de braçadeiras, os “dispositivos de monitorização de iluminação natural” para a luz artificial ser “ligada apenas quando necessário”, a “substituição dos copos de plástico” por garrafas de vidro e a “valorização das tampas de plástico”, contando com o apoio da APPCLeiria (Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral) e da Electrão. Ainda “dentro de portas”, o responsável acrescenta que o incentivo ao “consumo responsável” de água, papel, aquecimento e ar condicionado assume-se como prioridade. São várias as ações internas idealizadas pela empresa. No âmbito da Semana Mundial dos Oceanos, foi realizada uma campanha que incentivava os funcionários a colocar em prática um comportamento sustentável em cada dia dessa semana, “desde a partilha de carros na viagem casa-trabalho até estarem um dia inteiro sem imprimir”, exemplifica Jordi Bonilla.
Este compromisso para com o Ambiente e o plano de sustentabilidade global adotado pela DB Schenker já trouxe impactos positivos. Em comparação com o ano de 2016, a empresa, no ano passado, conseguiu reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em “25,8% no transporte terrestre, 9,3% no transporte aéreo e 61,2% no transporte marítimo”. Nos armazéns, o responsável assume que a meta estabelecida é de, nos próximos “dois anos, reduzirem em 18%”.
Todos os compromissos ambientais colocaram a empresa na “vanguarda do pioneirismo ecológico da nossa indústria” afirma Jordi Bonilla. O responsável é perentório ao afirmar que a gama de “produtos ecológicos” e a “competência na consultoria ecológica” são o “core” da “estratégia sustentável”, acreditando que a DB Schenker seja considerada “referência” em termos de eficiência energética e redução de emissões de CO2.
DB Schenker estabelece compromissos para o futuro
A empresa especializada na área dos transportes e logística está presente em dois mil locais em todo o mundo e conta com 72 mil colaboradores. Para Jordi Bonilla, a missão da empresa é ser “um líder em qualidade e produtividade”, procurando continuar a “investir nos mercados em crescimento, em novos negócios e nos colaboradores”.
Ambientalmente, a DB Schenker garante que “quer ir mais longe”. Nesta linha, as metas estabelecidas para o futuro são “reduzir o consumo de energia elétrica em 18% nos próximos dois anos”, assim como “diminuir o consumo de água em 15% e assegurar também que, nos dois anos que se seguem, 60% dos resíduos gerados são reciclados”. Por outro lado, em dois anos, a empresa prevê reduzir as emissões de CO2 em “30% e, em 2030, 50%”. No que toca à inovação, a aposta passa pelo uso de novas tecnologias, desde a “automatização” até à “digitalização”, tornando os processos mais sustentáveis e “calcular de que forma os fluxos de consumo, nomeadamente os meios de transporte e as cargas enviadas, podem ser otimizadas”, remata.
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Sediada em Lisboa
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Mais de 25 mil metros quadrados de espaço de armazenagem
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