A DB Schenker continua a trabalhar para neutralizar ao máximo as suas emissões de carbono, com o objetivo ambicioso de tornar-se neutra em CO2 em trinta anos. Em comunicado, a empresa sublinha que mantém uma estratégia de negócio clara, centrada na inovação para a redução mensurável das emissões do transporte e do gasto de energia, promoção do consumo e produção sustentáveis, assim como contribuição às cidades e comunidades eco-friendly.
Entre 2006 e 2020, a DB Schenker trabalhou de forma transversal em todos os segmentos do seu negócio garantindo cerca de 30% menos de emissões de CO2, com o propósito de aumentar a redução para 50% em 2030 e alcançar a neutralidade em 2050. Assim, ao longo destes anos, a empresa “aumentou a sua taxa de reciclagem até 60% e reduziu o consumo de luz e de água em 17% e 15%, respetivamente, em todas as suas instalações e meios de transporte”.
Juan Carlos Moro, CEO da DB Schenker em Espanha e Portugal, afirmou que “o nosso objetivo é ser pioneiros em logística ecológica dentro da indústria, pelo que estamos comprometidos em operar o nosso negócio sob uma abordagem sustentável, oferecendo soluções logísticas e de transporte que nos permitam a redução constante do nosso impacto ambiental a nível mundial”. “Parte disso é a integração de compromissos ambientais sólidos que já nos permitiram reduzir significativamente as emissões em todos os segmentos do negócio e que esperamos que nos permitam alcançar a neutralidade dentro de uns anos”, explicou o diretor.
O propósito de alcançar a neutralidade em emissões de carbono em 2050 faz parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, aos quais a DB Schenker. Nos próximos 30 anos, o fornecedor logístico pretende emitir a mesma quantidade de CO2 à atmosfera que a que compensa ou retira por diferentes vias, alcançando o que se conhece como “balanço zero” ou “pegada zero”, refere a empresa. Para isso, a DB Schenker impulsiona ações neutras em carbono; está a desvincular-se progressivamente do uso de diesel, do querosene e dos combustíveis fósseis marinhos nos seus meios de transporte; começou a integrar energias renováveis, como a solar ou a eólica e o hidrogénio, na sua atividade e estuda o uso de combustíveis sintéticos nas suas divisões de Air e Ocean.
Procura de sustentabilidade por terra, mar e ar
Em 2019, a DB Schenker reduziu as emissões provocadas pela sua atividade no transporte terrestre até 24%, 9% em transporte aéreo e de forma notável 64% em transporte marítimo. Para conseguir estes resultados, a empresa realça que a inovação foi uma grande parceira, que modernizou e recondicionou a sua frota paulatinamente. Além disso, desenvolveu serviços exclusivos e introduziu veículos alternativos na última milha, como as bicicletas elétricas ou e-Bike, que aumentaram a sua utilização em países como França, Alemanha, Noruega, Suécia, Finlândia ou Áustria em combinação com Micro Hubs localizados nas suas principais cidades ou as e-Vans, carrinhas elétricas especialmente utilizadas para a recolha e distribuição de mercadorias na Noruega, França, Itália e Áustria.
No transporte terrestre, também se destacou o uso do camião Fuso eCanter, o primeiro camião ligeiro de propulsão totalmente elétrica, na Alemanha e em França. A empresa tem também em curso um projeto de investigação para a integração de camiões eTruck, movidos a hidrogénio, na sua frota e apresentou recentemente o primeiro camião elétrico de condução autónoma, o T-POD, em colaboração com a empresa sueca Einride, entre outras iniciativas “verdes”.
Em Espanha, em 2009, a empresa integrou na sua frota veículos a gás natural comprimido, com a IVECO, transportando de forma mais sustentável mercadorias a longas distâncias. Além disso, substituiu gradualmente a sua frota terrestre por camiões híbridos de carregamento automático com a Toyota, reduzindo o uso de diesel em 25% no ano de 2019, com a substituição de 25 dispositivos. Por último, há que destacar a criação de uma ferramenta para fornecer o serviço de viagens partilhadas, a app RACC hop.
A DB Schenker também impulsionou a construção de terminais e centros de trabalho energeticamente eficientes em cidades como Tóquio (Japão), Brisbane (Austrália), Essen (Alemanha) ou Dubai (Emirados Árabes Unidos) onde tem edifícios alimentados a energia solar e com sistemas de iluminação LED com sensores de movimento e de captação de água da chuva, entre outras inovações. Neste plano, os seus escritórios em Barcelona ou a sua fábrica em Irún já substituíram todos os seus sistemas de iluminação por LED, reduzindo consideravelmente o seu consumo elétrico manual.