O centro de Recuperação do Lobo Ibérico (CRLI) de Mafra, vai assinalar o primeiro aniversário de três lobos, os únicos que nasceram no local nos últimos três anos. Descendentes de um lobo com 13 anos que vivia em cativeiro ilegal, em Espanha, e de uma loba de oito anos que chegou ao local há cerca de três anos vinda de Inglaterra, os três jovens lobos ainda não têm nome. "Já não tínhamos lobos a nascer no centro há já alguns anos. Mas o objetivo do centro não é a reprodução, mas sim a recuperação animais que outras instituições não queiram e que, estando em cativeiro, não podem ser reintroduzidos na natureza", afirma Francisco Fonseca, o presidente do CRLI, à Lusa. Além destes três lobos, chegou outro de um jardim zoológico espanhol e chegarão mais dois adultos vindos de Lisboa, onde já não há espaço para estes. O terreno onde o CRLI actua, foi oferecido por particulares que, em 2012, quiseram a sua devolução e o CRLI decidiu comprar o terreno até 2016. Este é um problema que se junto à queda do número de visitantes (de seis mil em 2011 para quatro mil em 2014). "O número de visitantes baixa quando se ouve falar em crise e aumenta quando se ouve que estamos a sair da crise. Além disso, as atividades são ao ar livre. Quando há calor ou chuva isso reflete-se no número de visitantes", explica o responsável. Foi lançada a campanha internacional "não deixe os lobos sem abrigo" pelo Grupo Lobo e o CRLI de modo a tentar angariar 65 mil euros até ao fim de Julho para tentar adquirir 17 novos hectares de terreno.
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