O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, disse hoje que a racionalização da água, no sentido do corte, nunca é uma medida positiva porque o consumo torna-se depois mais abundante. “Nunca achamos que seja uma medida positiva a racionalização no sentido do corte porque a experiência mostra abundantemente que, quando isso acontece, o consumo torna-se ainda mais irracional. As pessoas na iminência de ficar sem água enchem a banheira e os recipientes que têm e, no dia a seguir, quando têm água esvaziam tudo”, afirmou à margem do workshop sobre a “Gestão da Água nos rios internacionais: novos desafios e oportunidades”, que contou a presença da sua homóloga espanhola, no Porto.
O governante reafirmou, como tem feito nos últimos tempos, que o Governo “tudo está a fazer” para que não falte água na torneira dos portugueses, refere a Lusa. “Mas, para conseguirmos ter sucesso precisamos do empenho de todos os portugueses para que racionalizem ao máximo os seus consumos”, frisou.
Por isso, João Pedro Matos Fernandes apelou aos portugueses para pouparem água, sobretudo aqueles que vivem em zonas onde a seca é mais evidente como é o caso do distrito de Viseu.
O Governo está a fazer um acompanhamento “muito fino” dos distritos onde as albufeiras não têm a quantidade de água que deveriam ter nesta altura do ano, sublinhou