Agualva-Cacém, Colares, Queluz e Sintra são as corporações do concelho de Sintra que, este ano, aderiram à campanha “Quartel Electrão”, um projeto da Electrão (Associação de Gestão de Resíduos) que alia a sensibilização da população para a reciclagem ao apoio cívico às associações humanitárias de bombeiros voluntários de todo o país. “Transforme a sua torradeira velha num carro de bombeiros novo” é o desafio que estas entidades lançam aos cidadãos de Sintra. A campanha visa, assim, a entrega de equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE), pilhas e baterias usadas num quartel aderente, sendo distinguidas as instituições com maior quantidade de recolha de resíduos.
A corporação que recolher mais resíduos, em termos de peso, será distinguida com um veículo ligeiro de combate a incêndios de tipo florestal, enquanto o segundo prémio consiste na atribuição de 5.000 euros convertíveis em equipamento de proteção florestal. Para além dos prémios absolutos, o projeto vai distinguir, ainda, as que reúnam mais pilhas e lâmpadas, com atribuição de 1.500 euros, convertíveis em equipamentos de proteção florestal, assim como sete prémios regionais, no montante de 750 euros em cartões pré-pagos de combustível. Cada tonelada recolhida motivará ainda a atribuição de 75 euros.
O “Quartel Electrão” visa sensibilizar a população para o encaminhamento adequado dos REEE, como frigoríficos, máquinas de lavar roupa, aquecedores, televisões, secadores, máquinas de café, micro-ondas, entre outros, assim como pilhas, lâmpadas e baterias usadas. Com este repto de levar os REEE ao quartel mais próximo, para além dos prémios para as corporações de bombeiros, quem ganha é o ambiente, já que esses resíduos são encaminhados para reciclagem e desviados do seu abandono junto dos contentores de recolha de resíduos urbanos.
O projeto “Quartel Electrão” traduziu-se, em 2021, na recolha de 2.410 toneladas de resíduos, distinguindo as corporações de Marco de Canavezes e da Lousada em termos absolutos, envolvendo a participação de 159 associações humanitárias. A corporação que recolheu mais pilhas (1,4 toneladas) foi a de Agualva-Cacém, que recebeu 1.500 euros convertíveis em equipamentos de proteção. Esta campanha já permitiu recolher, globalmente, 9.331 toneladas de pilhas e REEE.