Em todo o mundo as nações começaram a desenvolver uma nova agenda para reduzir a pobreza e os riscos relacionados com as alterações climáticas, a poluição e a sobre-exploração do meio ambiente.
Esta jornada para um futuro mais próspero já foi iniciada por duas vias que se reforçam: o Acordo de Paris e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável de 2015.
As perspetivas de sucesso são grandes, pois o envolvimento das partes interessadas é forte. Os países estão empenhados nas negociações globais, sobretudo depois da adoção histórica do Acordo de Paris por 195 países e a apresentação da Contribuição Determinada Destinada a Nível Nacional (INDC).
Tal como se pode ler neste artigo de opinião, hoje no Público, de Patricia Espinosa e Salaheddine Mezouar, que muitos atores não estatais se juntaram nesta viagem, através de compromissos individuais ou iniciativas de cooperação, que estão referenciados na plataforma NAZCA.
França e Marrocos propuseram a Agenda de Ação Global pelo Clima para apoiar a implementação do Acordo de Paris. Porém e tal como se pode ler, o trabalho está a começar e há muitos desafios pela frente.
As promessas feitas não vão limitar o aquecimento global a 2ºC. As consequências do aquecimento global serão terríveis para a agricultura e o abastecimento de água, sendo que ameaçam as regiões mais vulneráveis e as suas populações.
A conferência de Marraquexe (COP22) que irá começar dentro de alguns dias, irá permitir dar os próximos passos ao amadurecer, ampliar e acelerar os projetos já existentes e criar novos para efetivar o Acordo de Paris e o ODS, em particular nos setores cruciais para o desenvolvimento africano.