A ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável e a Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) divulgaram hoje, dados de 2016 que registam um consumo elétrico em Portugal continental assegurado em 64% através de fontes renováveis, um aumento de 7% face a 2015.
“Foi um ano de recordes”, consideram. Em maio, Portugal serviu-se de fontes renováveis durante 107 horas consecutivas e durante mais de um mês e meio a produção renovável foi suficiente para abastecer o consumo elétrico nacional.
Francisco Pereira, presidente da direção ZERO, frisou em comunicado que “deixar de apostar nas energias renováveis é um erro que não podemos deixar que aconteça”, assinalando a sua importância para “criar mais empregos e melhorar a saúde das populações”.
A mesma ideia é defendida pelo presidente da APREN, António Sá da Costa, que assinala os ganhos que advieram da aposta na eletricidade renovável: “induziram um ganho económico por redução do preço de mercado de 900 mil euros e evitaram a importação de 890 mil euros de combustíveis fósseis”, assegura.
Esta aposta tem como principal objetivo contribuir para a “independência energética e económica” do país e é “fundamental para os objetivos do Acordo de Paris, que passam por limitar o aumento da temperatura a 1,5oC”, referem.