A ConsumerChoice analisou os fatores mais importantes para os consumidores portugueses no que diz respeito à sustentabilidade:
- Sustentabilidade não é apenas uma questão ambiental. Apesar de muitos consumidores associarem a sustentabilidade à parte ambiental, muitos também já identificam corretamente os três pilares da sustentabilidade, que assentam na vertente ambiental, mas também nas vertentes económica e social. Isso influencia a sua escolha de produtos, na qual critérios como a qualidade, credibilidade ou atenção aos selos de reconhecimento são relevantes.
- As empresas têm obrigação de priorizar a sustentabilidade e os consumidores estão cada vez mais atentos a isso. Além da responsabilidade das empresas e da sua ação individual, os consumidores também acreditam que a escola deveria ter um papel essencial no ensino da sustentabilidade.
- As questões mais urgentes da sustentabilidade, para o consumidor, ainda estão muito ligadas à questão ambiental e passam sobretudo pelas alterações climáticas, a poluição e escassez dos recursos, o consumo insustentável, além da perda de biodiversidade.
- Motivações para o consumidor ser mais sustentável. O desejo de deixar um planeta sustentável ao nível ambiental, económico e social para as futuras gerações é um grande motivo, bem como a consciência sobre os desafios atuais do planeta nestas três vertentes.
- De que forma o consumidor pode ser mais sustentável? As ações individuais passam, sobretudo, por reduzir o consumo de recursos como água e energia, reduzir a utilização de materiais desnecessários, como o plástico, reciclar, minimizar o desperdício alimentar, optar por mobilidade sustentável ou promover práticas sustentáveis no local de trabalho. Estas ações podem também ser aplicadas às empresas, na respetiva escala.
É neste contexto que a ConsumerChoice lança a primeira edição da Escolha Sustentável, o primeiro sistema de qualificação que valoriza produtos, serviços ou medidas sustentáveis das empresas e marcas que obedecem a boas práticas de sustentabilidade nas vertentes ambiental, social ou económica. As candidaturas para esta iniciativa estão abertas até 15 de novembro.