As construtoras de veículos elétricos são líderes na utilização de diversas fontes de energia, para alimentar os automóveis mas também para os construir, e ainda apostam na reciclagem, segundo refere o semanário Sol. A Gigafactory 1 da Tesla é um dos exponentes da tecnologia atual, uma “máquina que constrói máquinas”, nas palavras de Elon Musk, CEO da Tesla.
“A Tesla é um construtor disruptivo”, afirma o presidente da Associação dos Utilizadores dos Veículos Elétricos (UVE). “A Tesla imprimiu uma nova mudança, uma nova dinâmica”.
Uma destas dinâmicas, trazidas por esta e outras construtoras de VE, é a nível ambiental, através do uso de energia e da reciclagem. Além da norte-americana, também a BMW e a Renault-Nissan se destacam neste âmbito. Na Gigafactory 1 “toda a energia usada é de painéis fotovoltaicos”, diz Henrique Sanchéz. Isto permite uma economia de escala sem precedentes para as baterias de lítio – a principal componente dos veículos elétricos -, baixando o preço de 178 euros por Kw/h para 122 euros por Kw/h. Com bateria elétrica ou motor a combustão, qualquer automóvel tem um custo de fabrico. Tudo o que seja redução de gastos é vantajoso.
Já no grupo BMW “mais de metade da eletricidade vem das energias renováveis”. Segundo a construtora alemã “em Leipzig, na Alemanha, utiliza-se a energia eólica. A meio de 2013 começaram a funcionar quatro turbinas nas imediações da fábrica, com 100% da energia produzida a ir para a construção do BMW i3 e BMW i8. Segundo Henrique Sanchez, a “BMW é a marca tradicional que está mais evoluída porque de alguma forma isolou esta marca”.
O especialista revela que “não há autonomia elétrica dentro das outras marcas”, mas há uma aposta na reciclagem. “No caso do Nissan Leaf mais de 90% do carro é feito de materiais reciclados e 95% do carro é reciclável. Os estofos são feitos de PET [garrafas de plástico de refrigerantes] que depois é transformado em fio”, exemplifica.