Concluída a 2.ª fase de implementação da rede Geocaching em Pampilhosa da Serra

Está concluída a segunda fase de implementação da rede Geocaching em Pampilhosa da Serra, uma espécie de “caça ao tesouro” dos tempos modernos, que tem vindo a ganhar cada vez praticantes.

Nesta atividade turística ou de lazer, a paisagem e o património são utilizados para esconder os vários tesouros, incitando à descoberta do território de uma forma original. Em Pampilhosa da Serra, a rede Geocaching, instituída em 2018 pelo Município em parceria com o Departamento de Geografia e Turismo da Universidade de Coimbra, conta neste momento com 73 geocaches (“tesouros”), que foram estrategicamente colocadas ao longo dos 9 percursos pedestres do território.

Para Luís Alves, investigador do Departamento de Geografia e Turismo da Universidade de Coimbra, o Geocaching “fomenta a visitação” por parte “de pessoas que possam ser desse local, mas também de turistas que venham conhecer o território, neste caso Pampilhosa da Serra”.

Esta prática privilegia o contacto com natureza, de forma segura, e não necessita de investimentos avultados. Para encontrar as geocaches, bastam duas coisas: espírito de aventura e colocar as coordenadas GPS num aparelho compatível. Depois de as descobrir, os utilizadores devem efetuar o registo físico, no local, e online em geocaching.com.

Enquanto produto turístico, o Geocaching assume ainda um papel muito importante na valorização e dinamização do território. Fatores como a “mitigação do efeito de sazonalidade na procura do território”, ou o “aumento da estada média”, são para Luís Alves efeitos muito positivos que advêm desta atividade.

Para otimizar a experiência dos entusiastas da modalidade e para atrair novos praticantes, Luís Alves revelou que está previsto o lançamento de “uma campanha de promoção dos produtos endógenos de Pampilhosa da Serra através da rede Geocaching”.

Nesta caça ao tesouro em Pampilhosa da Serra, já foram efetuados 1046 registos com sucesso, 200 dos quais “após o período de desconfinamento”. A sustentabilidade dos segmentos do turismo ativo e de natureza continua a ser uma das principais apostas da autarquia no setor, a par da valorização dos elementos de elevado interesse patrimonial.