Os apoios à floresta, no PDR 2020, são superiores aos dos programas anteriores. Segundo o secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, “o PDR trata melhor o sector florestal do que o PRODER. O dinheiro para apoio à floresta foi, no programa anterior, de cerca de 400 milhões de euros e, no novo programa, sobe para os 535 milhões”, afirmou. A floresta cobre cerca de um terço do território nacional, conta com mais de 400 mil produtores e assegura cerca de 200 mil postos de trabalho. É um sector de grande importância social e ambiental, mas também económica, já que, a nível das exportações, garante uma factura de cerca de 4,5 mil milhões de euros. “Mais do que o volume das exportações, que não é coisa pouca, a floresta apresenta mais de metade desse valor, cerca de 2,5 mil milhões de euros, em saldo positivo na balança comercial e é provavelmente o nosso sector produtivo com maior percentagem de valor acrescentado”, garantiu José Diogo Albuquerque. Alcançou-se a execução total do PRODER no inicio deste mês algo que muitos consideraram “tarefa impossível”. “Em 2011, as florestas apresentavam uma execução do PRODER na ordem dos 3,5 por cento. Em menos de quaro anos, conseguimos recuperar o tempo perdido e, mesmo antes do prazo limite, atingimos os cem por cento de execução. Infelizmente não é assim tão habitual fazermos coisas antes dos prazos”, frisou o secretário de Estado.
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