Codil investe 500 mil euros em unidade de reciclagem interna
A Codil apresentou a sua nova área de reciclagem interna, com um investimento estimado em cerca de 500 mil euros, enquadrado numa candidatura ao novo quadro comunitário Portugal 2030. Esta nova unidade foi concebida com o objetivo de reduzir o impacto ambiental associado à produção de plásticos.
Este novo espaço, dedicado ao reaproveitamento de desperdícios plásticos, reflete o compromisso da empresa com a economia circular e com a preservação ambiental, reafirmando o seu papel na adoção de práticas internas de Desperdício Zero.
“O investimento em tecnologias que nos permitem transformar desperdícios em novos produtos foi uma das nossas maiores motivações. Queremos continuar a oferecer produtos de grande qualidade e com o menor impacto ambiental possível”, afirma Filipa Pinho, Membro da Administração da Codil.
Em resposta às diretivas europeias, a empresa está a desenvolver o processo de certificação RecyClass da sua unidade, além de estar a avançar com a alteração do processo de licenciamento para o tratamento de desperdícios plásticos dos seus clientes.
“Depois de obtido o novo licenciamento, vamos conseguir acrescentar um serviço 360. Queremos desenvolver projetos de economia circular com os nossos clientes, e fazer parte da solução e não do problema”.
Esta unidade possui igualmente uma componente lúdico-educativa, estando preparada para receber visitas de escolas e universidades, com o intuito de consciencializar e sensibilizar as gerações futuras para a importância da reciclagem e da responsabilidade ambiental. Durante a visita, todos os participantes têm a oportunidade de acompanhar o processo de reciclagem e descobrir os principais desafios e soluções que advêm da gestão de plásticos.
“Alcançar os mais jovens e consciencializá-los é um enorme desafio para nós. É importante esclarecer as diferenças entre plásticos de uso único e plásticos de longa duração, e reforçar a importância da reciclagem no fim de vida, reutilizando desperdícios e criando novos produtos”, refere Filipa Pinho.