Coca-Cola está perto da meta de reduzir 30% as emissões de CO2 até 2030
Entre 2019 e 2022, a Coca-Cola Europacific Partners reduziu as emissões de GEE na cadeia de valor em 20,4%, sendo o objetivo 30% até 2030. Este dado faz parte do Relatório de Sustentabilidade 2022, que demonstra alguns dos progressos da empresa nas seis áreas definidas como prioritárias a nível de impacto ESG: bebidas, embalagens, clima, sociedade, água e cadeia de fornecimento.
Para atingir este objetivo dos 30% até 2030, a Coca-Cola Europacific Partners centra a sua atuação em cinco áreas: transportes e equipamentos de refrigeração, operações e fábricas , ingredientes, embalagens.
Avanços nas embalagens
A percentagem de PET reciclado (rPET) incorporado nas embalagens da empresa representou 31,9% do total em 2022. Neste momento, as garrafas PET de 500 ml de todo o nosso portfólio já contêm 100% rPET tal como todas as garrafas PET das bebidas não carbonatadas, lê-se no relatório, partilhado à imprensa.
De acordo com a marca, desde 2021 que todas as PET são 100% incolores, o que permite uma reciclagem “bottle-to-bottle”, sem downcycling. Estes avanços estão a ser trabalhado em conjunto com a indústria e o retalho, num Sistema de Depósito e Reembolso para 3 M embalagens promovendo a sua circularidade. A estratégia de inovação permanente nas embalagens, baseada em critérios científicos, tem por objectivo tornar as embalagens cada vez mais sustentáveis e com menor impacto ambiental.
Avanços na água
Na água, e em linha com o compromisso da CCEP de proteger a sustentabilidade das suas fontes de água, a Coca-Cola Europacific Partners conseguiu alcançar o melhor rácio de água utilizada para produção de 1 litro de bebida, 1,55 L, o que representa uma redução de 4% na água utilizada para a produção de cada litro das nossas bebidas em relação a 2020.
Em 2020, o projeto “Plantar Água” com a organização da ANP|WWF (Associação Natureza Portugal em associação com a WWF), em parceria com a The Coca-Cola Foundation, instalou mais de 50 mil árvores e arbustos mediterrânicos em 100 hectares no Sítio do Barranco da Corte/Ribeira da Foupana, no coração da Serra do Caldeirão, em pleno Sítio Rede Natura 2000. Esta iniciativa faz parte do programa do plano de sustentabilidade da empresa, promovendo a retribuição de mais e melhor água à natureza.
Até 2050, prevê-se que os resultados desta plantação, e através de uma floresta já madura, produzam uma recuperação de 200-250 milhões de litros de água/ano, fundamental para esta região que sofre de escassez hídrica e que, num contexto de alterações climáticas, poderá ver a sua situação muito agravada nos próximos anos.
De acordo com Márcio Cruz, Head of Public Affairs, Communication & Sustainability da Coca-Cola Europacific Partners Portugal, este documento reflete o ritmo constante e a determinação com que a marca está a cumprir os compromissos de sustentabilidade: “Queremos demonstrar o nosso progresso a nível nacional para atingirmos os objectivos a que nos propusemos, alguns até antes do prazo!”.
Avanços na redução de açúcar
O sistema Coca-Cola continuou a expandir a sua oferta de bebidas, respondendo às necessidades atuais dos consumidores com novas opções e sabores. Por exemplo, o teor de açúcar por litro nas suas bebidas baixou em 24,6% nos últimos sete anos, desde 2015, e comprometeu-se a reduzir o teor de açúcar em 10% até 2025 (versus 2019). Além disso, em 2022, 45,5% do volume de vendas da CCEP em Portugal é feito por bebidas baixas em açúcar ou sem açúcar.
Agente positivo de mudança
Este relatório reflete também o trabalho desenvolvido na esfera social enquanto agente de mudança que promove a inclusão e o desenvolvimento económico, tanto internamente, com os colaboradores, como nas comunidades em que opera.
“Em conjunto com os nossos parceiros continuamos a reforçar a nossa acção no clima, nas embalagens, nas bebidas e na sociedade, como grandes desafios para o presente e para o futuro”, remata Márcio Cruz.