Depois de uma reunião nesta segunda-feira com a sua Direção e o seu Conselho Nacional, a CNA vai iniciar uma onda de protestos na sequência dos cortes conhecidos na semana passada nas ajudas da PAC.
Os atuais protestos dos agricultores que ecoam por toda a Europa têm contextos e realidades diferentes, mas em todos eles existe um ponto comum: o rendimento dos agricultores.
A Confederação Nacional da Agricultura recorda que, desde que a CEE entrou em Portugal, foram eliminadas 52% das explorações, na sua maioria pequenas e médias, e atualmente mais de 100 mil não recebem qualquer ajuda.
Assim, pede preços justos à produção, escoamento dos produtos, regulação do mercado, fim dos tratados de livre comércio e concretização do Estatuto da Agricultura Familiar. Entre as reivindicações está ainda a alteração do PEPAC.
A CNA levará as suas preocupações e reclamações já esta semana a Bruxelas, em duas reuniões a realizar no dia 31 de janeiro com a REPER – Representação Permanente de Portugal Junto da União Europeia e a 1 de fevereiro na mesa-redonda “PAC em Português” promovida pela CNA com os deputados portugueses ao Parlamento Europeu.