Os últimos meses foram de reinvenção para muitas entidades e o Zoomarine não fugiu à regra. Apoiando-se na “estratégia milenar” do passa-a-palavra, as habituais visitas ao parque foram assim substituídas pelos écrans dos computadores e dos smartphones. Esta iniciativa não podia ter corrido melhor: “Só em junho foram registadas quase uma centena de visitas virtuais realizadas e mil alunos a assistir” das escolas do sul ao centro de Portugal, refere o Zoomarine em comunicado.
Embora não seja emocionalmente comparável à riqueza de uma visita ao Zoomarine, nesta nova realidade os muitos alunos que “visitaram virtualmente os habitats dos golfinhos, das focas e leões marinhos e de tantos outros habitantes do oceano não se mostraram nada distantes no entusiasmo e curiosidade”, diz o Zoomarine, realçando que “não foi, certamente, um substituto à visita mas um bom complemento que agora passará de projeto a realidade já no próximo ano letivo”.
Mas o Zoomarine é, para todos os efeitos, uma experiência marcadamente presencial, e por isso mesmo, e com o aproximar do final do ano letivo, o parque tem vindo a preparar a realização dos campos de férias num formato necessariamente diferente. Com início a 6 de julho, num único programa disponível o “Clube do Sam” tem uma capacidade semanal de apenas 30 participantes, crianças entre os 6 e 13 anos terão igualmente a possibilidade de desfrutar de todas as apresentações, piscinas e equipamentos de diversão durante 5 dias com total segurança e dedicação.
O “Clube do Sam” regressa assim com um “programa semanal de cinco dias ajustado aos tempos que vivemos”, garantindo a “divisão dos participantes em três grupos de 10 crianças, sempre acompanhados por dois educadores cada, e que raramente se vão cruzar”, explica o Zoomarine, garantindo que “nada condicionará a diversão e alegria de todos os participantes”.