As empresas já se podem inspirar nas cinco ideias-chave apresentadas pela Expense Reduction Analysts Portugal, para cumprirem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, da ONU (Organização das Nações Unidas).
A especialista em consultoria de empresas no âmbito da sustentabilidade destaca cinco alavancas que podem começar a ser executadas já este ano, com os olhos postos em 2030:
- Investir em energia limpa para um negócio saudável: “É necessário assegurar a adaptação das centrais de produção de eletricidade e das suas redes de distribuição. Estas garantirão um fluxo de eletricidade contínuo e estável, integrando fontes de energia renováveis e permitindo a criação de novos serviços para os consumidores. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), nos próximos 10 anos serão criados na Europa entre 700 mil a 1 milhão de “empregos verdes””.
- Caminhar para uma mobilidade sem emissões: “Algumas das opções que têm crescido enquanto tendências são a compra em propriedade, o leasing financeiro, o aluguer a curto e médio prazos, o renting (aluguer operacional) e a partilha de recursos.”
- Reciclar, reduzir e reutilizar: “A tendência fundamental deve ser a de aumentar a utilização de materiais recicláveis e, ao mesmo tempo, aumentar a percentagem de matérias-primas provenientes da reciclagem, reduzindo assim o consumo de materiais virgens.”
- Inovar e digitalizar: “Tecnologias como a realidade virtual, IoT, Big Data, AI e novos sistemas de armazenamento baseados na cloud, permitirão soluções escaláveis, reduzindo simultaneamente o consumo de energia e as emissões de CO2. Estima-se que a tecnologia 5G será capaz de criar valor social em 11 dos 17 ODS da ONU, e que a adoção do teletrabalho terá um impacto direto na vida dos colaboradores, no ambiente, na inclusão social, nas desigualdades de género e no desenvolvimento das populações rurais.”
- Aplicar os fundos do Plano de Recuperação e Resiliência: “O foco das empresas deverá estar na desmaterialização de processos de produção, criar canais de comercialização ou adotar uma cultura de experimentação e inovação, essenciais para uma sociedade mais digitalizada.”