A Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP20), a decorrer em Lima, no Peru é o encontro climático com maior pegada de carbono, de acordo com um artigo publicado no jornal The Guardian e citado pela Quercus. A organização da Cimeira já assumiu que vai compensar as emissões de carbono geradas pelo evento. As 50 mil toneladas de dióxido de carbono emitidas pelos participantes correspondem a 1,5 vezes a pegada habitual deste tipo de encontros, um aumento que é atribuído ao local onde decorre a COP20. O recinto que ocupa uma área equivalente a 11 campos de futebol teve de ser construído de raiz na base militar peruana apelidada de ‘El Pentagonito’, e a energia que abastece o evento está a ser assegurada por geradores a diesel, uma vez que a rede eléctrica do Peru, que depende em 52% da energia hidroeléctrica, e não foi capaz de assegurar a tarefa, sendo que a opção da energia fotovoltaica terá sido deixada de parte devido ao clima incerto de Lima, Esta enorme pegada de carbono é dividida em 20% para a construção do recinto, 30% para o combustível gasto para transportar de avião os cerca de 11 mil delegados e observadores, e outros 15 a 20% para o transporte local, que depende de uma frota de mais de 300 autocarros para transportar toda a gente. Acresce ainda a energia eléctrica, o tratamento de resíduos e o fornecimento de água, comida e pratos e copos descartáveis. Feitas as contas ainda provisórias, as 50 mil toneladas de CO2 equivalentes correspondem a oito vezes a pegada da COP15, em Copenhaga, e ao dobro da COP16 de Cancún, no México.
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