A Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), designada como entidade globalmente responsável pela execução do projeto do Empreendimento de Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato recebeu primeira tranche do financiamento, na ordem dos 15,6 milhões de euros, correspondentes a 13% do valor de financiamento do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), para fazer frente aos custos associados aos trabalhos prévios necessários nesta fase.
Até ao momento, segundo uma nota divulgada pela CIMAA, já foi executado o levantamento topográfico de pormenor da barragem, do açude, das respetivas albufeiras e do cadastro. Foram também realizados trabalhos de prospeção geológica e geotécnica da barragem, do açude e dos acessos à mesma. Seguir-se-á a conclusão do estudo da afetação da aldeia do Pisão e os estudos socioeconómicos a apresentar em breve.
Está para muito breve a entrega do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) na Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que permitirá a Emissão da Declaração de Impacte Ambiental, prevista para 2022. No campo ambiente estão, subsequentemente, calendarizadas outras ações como: “a confirmação da implementação das medidas identificadas como necessárias na Avaliação de Impacte Ambiental”.
A Barragem do Pisão é uma aspiração e reivindicação histórica das populações do Alto Alentejo, com mais de meio século. Segundo o cronograma submetido à Comissão Europeia, as obras estarão terminadas em 2025 e tanto os projetos como os estudos detalhados devem estar concluídos até ao final deste ano.