Apesar das promessas do governo chinês de reduzir a poluição de suas grandes cidades, a poluição atmosférica aumentou nos dois primeiros meses de 2017, segundo admitiu o Ministério de Proteção Ambiental, em comunicado.
As 338 cidades monitorizadas na China desfrutaram de um ar relativamente limpo em 64,6% dos dias de janeiro e fevereiro, 4,8 pontos percentuais a menos que no mesmo período de 2016, e a densidade média de partículas nocivas no ar aumentou em 12,7%.
O Ministério atribuiu estes números negativos a “condições meteorológicas desfavoráveis”, mas também a conjunturas económicas, já que a recuperação em alguns setores aumentou a poluição industrial.
Em Pequim e na área circundante, onde foi necessário tomar medidas de emergência nos piores dias de poluição, os dias de céus limpos foram uma minoria, 44,7%, o que representa uma queda de 19 pontos percentuais em relação ao período janeiro-fevereiro do ano passado.
A cidade mais poluída nesse período encontra-se nessa região (Shijiazhuang, capital da província de Hebei, que rodeia Pequim), enquanto o ar mais limpo foi registado em Haikou, capital da ilha meridional de Hainan, que se transformou precisamente num destino habitual de turistas de Pequim que fogem da poluição.